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A música conecta

Case | Freerange

Por Alan Medeiros em Case 12.01.2019

Case é a coluna do Alataj focada em gravadoras da música eletrônica.

A Freerange Recordss é um selo baseado em Londres e fundado por Tom Roberts e Jamie Odell aka Jimpster. O começo da história da gravadora pode ser considerado bastante familiar para diversos outros selos, já que o principal objetivo no princípio era dar vazão aos trabalhos de seus líderes com mais liberdade, sem depender da aprovação de ninguém.

Criado em 1996, hoje a Freerange já ostenta mais de duas décadas de serviços prestados a dance music internacional. A história é longa, com diversos capítulos importantes que começaram a ser escritos ainda muito cedo. Logo após a sua criação, Tom e Jamie concordaram em buscar artistas que compartilhassem do mesmo ideal musical que tornaram eles um time. O resultado disso foi uma virada de século bastante especial para Freerange, que cresceu e se posicionou frente a dance music global. No mesmo período, eles ainda ajudaram a difundir uma espécie de mini revolução sonora que nos anos seguintes ditou o ritmo dos releases da gravadora.

Nesses mais de 20 anos de história, a Freerange cultivou um histórico de busca incansável por novos talentos e ajudou a revelar nomes como Shur-I-Kan, Andreas Saag (AKA Stateless & Swell Session), Switch, Only Freak, Palm Skin Productions, Trevor Loveys, Whitesquare, Lovebirds e Demuja. Além de revelá-los, Tom e Jamie também mantiveram um apoio regular em suas carreiras, fator que foi decisivo para o crescimento de boa parte desses nomes.

É claro que o sucesso da Freerange também foi fundamental para a internacionalização da carreira do que nós podemos chamar de seu “camisa 10”. Jimpster se transformou em um artista disputado pelo primeiro escalão de eventos de house music do calendário global e com uma agenda movimentada, espalhou os releases da Freerange para o mundo todo. Nos últimos anos, alguns dos principais destaques da gravadora incluem composições de nomes como Kink, Hyenah, Black Loops, Detroit Swindle e Adam Port, o que confirma a tese de que os olhares do selo estão sempre mirando para o lado em que a evolução se encontra.

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