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A música conecta

Case | Kaluki Musik

Por Marllon Eduardo Gauche em Case 21.01.2020

A coluna Case apresenta o perfil e a história das principais gravadoras ao redor do globo.

A história da Kaluki se parece com a de muitas outras gravadoras que surgiram no mercado da música. Tudo começou lá em 2006, quando Lee Spence e Nick Yates organizavam festas raves no porão de um club muito conhecido de Manchester, o Sankeys Soap — com o tempo, os eventos também foram realizados em diversos lugares do globo, ganhando reconhecimento mundial.

Crédito: Pedrik

O nome incomum vem de um antigo jogo de cartas judaico chamado Kalooki, apesar de ter um segundo significado secreto que a marca prefere não revelar. Em 2010 a expansão aconteceu a partir da vontade de Spence e Yates em dar uma chance aos produtores para fazerem parte da família Kaluki — Spence ficou responsável então pela parte da produção dos materiais, enquanto Yates abraçou o lado promocional de eventos e da gravadora.

A gravadora então começou a ganhar elogios com seus lançamentos especiais em vinil, alguns requintados recebendo artistas como Nathan Barato e, consequentemente, também alcançaram ótimos lugares nas paradas do Beatport com as vendas digitais. Hoje a Kaluki se posiciona de forma versátil, cobrindo do Deep House ao Techno, indo de faixas mais experimentais até aquelas que funcionam muito bem nas pistas, a ideia é provocar uma reação emocional em quem estiver ouvindo.

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A curadoria da gravadora parte de um único princípio: amor. Os curadores ouvem tudo o que recebem e assinam apenas aquelas faixas que realmente gostam e os deixam felizes, se a música é testada na pista e a reação do público é positiva, também é um ponto positivo para o produtor que entregou a demo. Max Chapman, Leftwing:Kody, Mihalis Safras, Bassel Darwish e DJ Sneak são alguns nomes que já emplacaram releases pela Kaluki. O último EP, Connection, foi lançado ainda no mês de dezembro pelo britânico Wheats.

Pelo Brasil, a gravadora organizou um showcase no D-EDGE em 2016 com Pirate Copy (que é o próprio Lee Spence), noite que rendeu sold out para o club. Depois dessa estreia de peso, a Kaluki estará de volta no club paulistano na noite de sexta-feira (24), trazendo mais uma vez Pirate Copy, desta vez acompanhado de Ben Sterling. Pelo time brasileiro, Renato Ratier e Leo Janeiro completam o lineup. Mais informações você confere no evento oficial.

A música conecta.

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