Poucos selos conseguem sobreviver a barreira dos anos respeitando fielmente seus ideais e crescendo musicalmente na mesma velocidade em que seu líder e seus artistas se desenvolvem. Ultrapassar décadas de trabalho em um cenário artístico tão apaixonado por renovações como o nosso é um desafio daqueles, que Christian Smith e a Tronic venceram com louvor até aqui.
Criada em 1994, Tronic Music vem ocupando um lugar especial no case dos principais artistas de techno do mundo desde então. Na contramão de uma filosofia purista que marcou o surgimento de muitos labels clássicos no fim dos anos 90, Christian criou sua própria gravadora para oferecer a cena sons que pudessem ser tocados tanto por DJs de house, como de techno.
Com o passar dos anos, essa linha imaginária entre os estilos perdeu força e o que aconteceu com todo catálogo do label foi inversamente proporcional. Umek, Mark Broom, Steve Mac, Anton Pieete, Wehbba e ANNA são apenas alguns dos nomes que ajudaram a fortalecer Tronic como marca a nível global, principalmente após de um estrondoso retorno em 2009.
A liberdade criativa proposta por seu front man ofereceu algo especial aos artistas que trabalharam com a gravadora desde então. Distantes da preocupação de seguir tendências, cada lançamento da Tronic representou um passo importante na jornada criativa que ajudou a moldar o perfil sonoro do selo que hoje, 24 anos depois de sua criação, segue como um dos mais importantes no universo da dance music.
++ Case: Senso Sounds
++ Case: Last Night on Earth
++ Case: Klockworks
Essa força da Tronic se renova a cada release, com muito talento brasileiro envolvido em capítulos importantes de sua história. Alex Stein, por exemplo, dá cor e ritmo ao excelente Hostage EP, ultimo release da gravadora, lançado no dia 30 de julho. Ao longo de 3 faixas originais, Alex explora com maestria intensidade, melodia e pressão de pista, de uma forma que poucos produtores são capazes de fazer na atualidade. Ouça na íntegra:
A MÚSICA CONECTA.
