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A música conecta

Você não tem um selo, você upa músicas no Beatport.

Por Alan Medeiros em Troally 27.09.2014

Com o boom da EDM no Brasil especialmente em 2013, surgiu uma porrada de selos nacionais. Alguns desses evoluíram e estão ai, batendo nas portas dos clubs, revelando artistas e mostrando a que vieram, outros, insistem em trabalhos de curadoria artística pobre e de pouca assessoria ao artista.

Antes de mais nada, é preciso entender que o trabalho por trás de um selo é muito mais complexo do que você pensa. Você, com menos experiência de trabalho, pode sim fazer algo bem produtivo pela cena, alimentando conteúdo através de núcleos e principalmente, aprendendo a cultura por trás da música eletrônica na pista de um club. Agora, achar que criar um selo é estar oferecendo suporte a cena, é um engano. O momento atual sofre quase uma saturação de marcas sem ideologias que lançam por lançar e acabam até, queimando artistas ainda sem maturidade suficiente para estar no mercado. Veja bem, ninguém nasce grande e qualidade não está nem de longe relacionado com importância ou alcance de um label, mas o trabalho que envolve a venda de música nas lojas digitais precisa ter uma pegada profissional. Uma boa curadoria é indispensável, assim como um trabalho maduro e profissional de network e promos. Sem falar claro, no trabalho indispensável do designer e masterizador do selo.

A verdade, é que o “brincar de selo” dura pouco e quem não está disposto a fazer um bom trabalho, logo será empurrado para fora da cena. Portanto, se você pretende lançar seus selo em breve, reflita bem sobre todo processo que o envolve. Se você tiver certeza que poderá oferecer algo de qualidade para a cena, vá em frente, o mercado te espera de braços abertos.

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