Ahhh… meu querido Carnaval! Desde criança o Carnaval é algo que me fascina, muitos são os motivos. O primeiro é minha paixão pelas baterias das escolas de samba, o que seria do carnaval sem elas?
Outro motivo é a diversidade de pessoas e classes que existe nesta época. Desde muito jovem aprendi a gostar do feriado como um bom carioca que sou! Pois bem, dito isso chegamos em 2019. De norte a sul do pais, está é uma das datas mais festejadas, mas como em quase tudo nessa vida, existem mudanças visíveis e muito bacanas acontecendo ao longo dos últimos anos.
Alguns anos atras, Daniela Mercury inovou no Carnaval de Salvador inovou colocando DJs tocando música eletrônica em seu trio. Depois muitos outros vieram a replicar a mesma ideia. Hoje, podemos ver algumas iniciativas muito interessantes espalhadas, o surgimento de blocos de música eletrônica em espaços tradicionais do carnaval e extremamente democráticos. Entre os destaques, podemos citar os blocos AME e Me Gusta no Rio e o D-RRETE em São Paulo. Estes, junto a tantos outros espalhados nos principais polos do país, estão consolidando o estilo como um dos mais populares do feriado e uma prova disso é a chegada aos camarotes da Marquês de Sapucaí (templo do Carnaval) e aos eventos da minha amada Bahia.
Completando esta odisseia carnavalesca, não podemos deixa de citar o Carnaval do sul com Warung, Green Valley e outros fazendo um excelente trabalho já há alguns anos, e agora o interior de SP, com o Ame Laroc Festival dando alegria para muitos foliões eletrônicos. Existem outras tantas abordagens que poderiam ser citadas aqui, mas a ideia é muito mais destacar e refletir o crescimento das cenas house/techno neste que é um feriado tão importante para outros estilos musicais e, pouco a pouco, passa a ser para a eletrônica também. Sempre enxerguei este momento com uma manifestação legitimamente popular e nada mais justo que estar aonde o povo está: na pista, dançando e tentando ser feliz.
A música conecta.
