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A música conecta

Minha Primeira Gig | André Gazolla 

Por Laura Marcon em Minha primeira gig 06.12.2019

André Gazolla sempre sentiu ter uma relação diferenciada com a arte, especialmente com a música. Vocalista de banda na adolescência, cresceu ao som de rock com seus irmãos e migrou para as batidas eletrônicas por influência do seu círculo social. Dali foi um passo para se interessar por pesquisa e discotecagem, depois passou para a produção e a partir de então é uma grande história.

O artista já emplacou tracks em labels como 303Lovers Records, além de ter lançado seu próprio EP, My First Impressions. Se apresentou por todos os cantos do nosso país e também em terras mais distantes como África do Sul e Estados Unidos. Neste sábado (07) ele se encontra em Santa Catarina para se apresentar no El Fortin e, na sequência, sobe até Curitiba para os 5 anos do núcleo Laguna, no Clube Inbox.  e a gente aproveitou pra saber como foi que toda essa jornada começou. A coluna Minha Primeira Gig recebe agora, André Gazolla.

André Gazolla

Eu comecei a me interessar por ser DJ em meados de 2008, foi quando frequentei mais as raves e tomei gosto pela música eletrônica. Eu sempre tive uma vontade de me expressar de alguma forma através da arte, era algo que vinha de dentro e acabei encontrando isso na música. Eu nunca fiz curso de mixagem, minha família é do interior de São Paulo e na época eu sabia que não teria apoio, então era um apenas um hobby de início.

Minha primeira gig de verdade foi marcante. Eu tocava no Traktor na época, que aprendi a mexer vendo tutoriais e dicas de amigos. A festa foi no interior de São Paulo, na região de Ourinhos; eu estava muito nervoso, tremia muito, aquela sensação de borboletas no estômago. Eu era tímido, mas fluiu. Quando eu comecei a tocar e mixei a primeira música, a timidez e todo o medo foram saindo, todos meus amigos importantes da época estavam lá, então, naquele momento, eu senti que me encontrei, que aquilo era pra mim.

Toquei muito bem, fiquei surpreendido comigo mesmo e depois de terminar o set saí de lá com todos os meus amigos me abraçando de uma vez só! Tenho a foto até hoje, até me arrepio de lembrar. Acredito que toquei para umas 30/50 pessoas, mas foi inesquecível. Daí em diante comecei a tocar em várias festas pela região, mais de 10 anos se passaram e aqui estou, firme e forte, em busca desse sonho. A palavra desistir não existe pra mim, só eu sei o quanto eu lutei, eu respiro isso e assim será.

A música conecta.

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