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A música conecta

Minha Primeira Gig | Banzoli

Por Alan Medeiros em Minha primeira gig 04.04.2019

Quando um estilo musical tradicionalmente nichado ganha popularidade, é natural que ele perca um pouco de sua essência tradicional para absorver o aspecto criativo que uma nova geração de artistas está disposta a inserir. Esse processo geralmente traz mais características positivas do que negativas ao gênero, já que geralmente muitos talentos surgem de momentos como esse.

“Em todas as músicas que eu produzo tenho um único objetivo, fazer a pista se mexer!” Confira nossa entrevista com Do Santos.

É justamente por uma dessas fases que o tech house está passando. O estilo que oferece uma mistura dos dois movimentos mais tradicionais da dance music contemporânea saiu em definitivo do underground nos últimos anos para ocupar uma posição de destaque no main stage dos grandes eventos e atingir uma boa fatia do público big room. Dentro e fora do Brasil, produtores estão oferecendo um punch especial a vertente, que ganha público a cada nova temporada.

Grandes nomes do tech house compartilharam sua visão sobre o futuro do gênero. Espie aqui!

Um dos nomes brasileiros que surge com grande volatilidade nesse novo e reformulado cenário é o produtor Banzoli, artista que mesmo com pouco tempo de carreira, já conta com aparições em labels do calibre de LouLou Records e Só Track Boa, apostando justamente nessa nova levada do tech house. A nosso convite, Banzoli contou como foi sua primeira gig discotecando de forma profissional. Confira:

“Minha primeira gig foi quando eu realmente tive o sentimento de que meu sonho estava tomando vida e, o mais engraçado é que não faz tanto tempo assim, apenas quatro meses atrás, na Mov.E – Ignição que aconteceu no Estádio do Canindé em São Paulo. Apesar de ter apenas dois anos de carreira e possuir mais de 250 tracks no meu portfólio, foi apenas em novembro de 2018 que realmente me lancei como DJ. Eu estava muito apreensivo, pois iria me apresentar na pista principal, que estava lotadíssima. Vários pensamentos tomavam conta da minha mente, como ‘será que a pista vai gostar?’ ou ‘será que eles vão responder?’. Levei meus melhores amigos comigo, pessoas que eu gosto para compartilharem comigo aquele momento tão único. Quando subi ao palco, nunca senti nada igual. A cabine reserva uma sensação inigualável. Do início ao fim tive certeza que era isso que eu queria para a minha vida. Eu vi que passar minha mensagem ao público e eles aceitarem e responderem da melhor forma possível era uma pequena realização do meu sonho. Foi, literalmente, perfeito. Poucas pessoas tem a sorte de começar sua carreira de DJ em um evento tão grande e para milhares de pessoas, me sinto privilegiado e jamais esquecerei esse momento.”

A música conecta.

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