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A música conecta

Minha Primeira Gig | Kasper Bjørke

Por Pri Almeida em Minha primeira gig 01.11.2019

Seja de maneira solo ou colaborativa, Kasper Bjørke construiu uma reconhecida carreira repleta de trabalhos contundentes e precisos. Ao lado de Tomas Barfod formou o duo Filur em 1999, o qual foi responsável por hits como I Want You, It’s Alright, Shame, dentre outros sucessos.

 Em carreira solo, Kasper produz desde 2007 com o lançamento do compilado In Gumbo e desde então encontra a inspiração necessária para se reinventar a cada novo projeto. Após um diagnóstico de câncer, operação e cinco anos em intenso processo de exames regulares, o músico produziu o álbum The fifty Eleven Project em 2018, como parte de seu processo documental dos sentimentos e ansiedade que os acompanharam até ter a certeza de que estava bem.  

Sempre muito conectado à música, o também produtor trabalha no gerenciamento de outros artistas, como Trentemøller e Goss. Com sintetizadores analógicos e beats ambientes, Kasper tornou-se uma referência dinamarquesa e mundial em dance music no melhor estilo criativo ‘não importa a quantidade dos equipamentos que possui, mas sim, a maneira como os usa’.

Estreando aqui no Alataj, o convidamos para saber como foi sua primeira experiência profissional no mundo da música — o resultado é um pouco diferente do que imaginávamos, mas está valendo muito. Com a palavra, Kasper Bjørke:

“Sinceramente não lembro da minha primeira gig profissional em Copenhagen, mas lembro da primeira internacional… foi por volta dos anos 2000, em club na Alemanha, acho que em Stuttgart. Eu estava terrivelmente nervoso, meus dedos tremiam a cada disco que eu virava, durante o set inteiro — além de que eu errava a maior parte do tempo — aprender a mixar com vinil foi difícil, pois no começo eu não tinha um setup adequado em casa. 

Aprendi da forma mais difícil, nos clubes, o que me levou a ter medo dos palcos por um tempo. Mas superei isso e comecei a gostar bastante depois que peguei o jeito. Quando comecei a tocar com CDs, em 2005, foi muito mais fácil para mim. Ainda gosto de fazer sets em vinil ocasionalmente. O esforço de transportar os discos e ainda ter dificuldades técnicas com o setup nos clubes tirou a minha vontade. Gosto de tecnologia moderna e posso tocar meus próprios edits, faixas inéditas minhas e dos meus amigos dessa forma”.

A música conecta.

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