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A música conecta

Toda história tem um começo

Por Georgia Kirilov em Notícias 28.07.2016

O House surgiu em Chicago no final dos anos 70. O Disco havia chegado no seu limite e as pessoas estavam a procura de algo mais cru, mais provocante e mais underground. Naquela época os Estados Unidos ainda possuíam baladas que separavam negros de brancos e um grande diferencial dos maiores clubs de house daquela época era o ideal de inclusão, sem diferenciar por raça, nem classe. Foram nesses fundamentos que o house tomou forma em Chicago com a The Warehouse e, com expressões diferentes, em NY na Paradise Garage.

Uma combinação do melhor que o Disco podia oferecer com as batidas eletrônicas que estava ficando bem popular na Europa. O resultado era um som que colocava as pessoas para dançar, que as unia, que as fazia sorrir. Nomes como Frankie Knuckles, Larry Levan e Little Louie marcaram as pistas dos galpões que recebiam pessoas de todas as cores – literalmente, o dress code tinha como regra a extravagância.

Existe um argumento que fala que o house de NY tinha um tempo mais devagar e as pistas de Chicago exigiam mais energia, o que causou o house de Chicago a tomar uma forma muito mais elétrica e impactante. Um pouco mais tarde o techno surgiria em Detroit, bebendo também da fonte da capital do house.

Até hoje o impacto do estilo musical é palpável na cidade, com figuras como The Black Madonna estão repaginando um estilo que, talvez pelo trabalho que alguns DJs famosos de hoje em dia fizeram em nome do house, não é explorado seriamente como deveria nos set lists atualmente. A lenda de Chicago se mantém viva e mais do que isso, se renova esse fim de semana na Tribute to Chicago, festa que celebra os 4 anos do Alataj no Terraza BC, com Michel Caliman, Kaká Franco e Anhanguera, 3 representantes de peso do house em terras brasileiras. Nos vemos lá?

A música conecta as pessoas! 

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