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A música conecta

Pretty Pink na Suara é no mínimo estranho.

Por Alan Medeiros em Lançamentos 01.04.2015

Não que a Suara seja a label mais conceituada no mundo, mas ao longo dos últimos anos a espanhola é quase sempre lembrada por seus trabalhos no Techno e Tech House. Coyu (boss label), Olivier Giacomotto, Dosem, Nick Curly, Ramiro Lopez e Sonny Fodera são apenas alguns dos nomes que assinaram trabalhos pela gravadora. Mas de uns tempos pra cá, algumas coisas diferentes tem sido lançadas por lá.

Ano passado a Suara, estava entre as labels que mais venderam Techno no Beatport. Ao mesmo tempo que consegue manter nomes de peso, começa a abrir as portas para artistas que nem de longe tem a identidade famosa dos felinos que estampam todo release. A musa Pretty Pink, que teve o EP Gunfire lançado recentemente por lá, é uma amostra de que ter identidade é bom e bonito, mas que como toda empresa a Suara precisa se pagar. Pretty é um dos símbolos desse Deep House “fácil de aceitar”, que a galera costuma ouvir no carro, na academia e no barzinho da quinta-feira. Toca na rádio, vende fácil, quase todo mundo gosta e traz números impressionantes. Para uma gravadora, com tamanha identidade ligada ao Techno, lançar Pretty Pink foi no minimo estranho.

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