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Perguntamos a cinco mulheres qual brasileira mais inspirou sua carreira

Por Alan Medeiros em Notícias 08.03.2017

No Dia Internacional da Mulher, vale a reflexão sobre questões importantes da nossa sociedade. Respeito e igualdade de gêneros precisam ser assuntos recorrentes, principalmente em ambientes que ainda são predominantemente dominados por homens – como é o caso da cena de dance music brasileira e mundial.

++ Ouça o álbum Beautiful, da brasileira Erica, lançado ontem 

Na esfera internacional, algumas mulheres tem roubado a cena nos últimos anos e mostrado o caminho para aquelas que estão começando e seguem na luta em busca de um lugar ao sol. The Black Madonna, Nastia, Nina Kraviz, Nicole Moudaber e tINI, são apenas alguns bons exemplos desse movimento, que também é muito forte aqui no Brasil, graças a presença de mulheres admiráveis, que com talento e muita dedicação, tem tornado a cena brasileira um lugar mais criativo, próspero e sustentável.

++ Relembre a passagem de Amanda Mussi pelo podcast Troally

Como o reconhecimento é um dos pontos de partida para que possamos construir uma cena ainda melhor e realmente igualitária, convidamos cinco mulheres (quatro brasileiras e uma serva) para responder a seguinte pergunta: Qual mulher brasileira mais inspirou sua carreira? Confira as respostas abaixo:

Arjana Jonsson 

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Acho super importante valorizar o trabalho feminino dentro da nossa indústria, tanto agora, quanto em todos os dias do ano. Estamos sentindo que as mulheres estãoo unidas, prontas, talentosas, omnipresentes, mostrando toda sua luz e capacidade.

Eu vim da Servia, 5 anos atrás com bagagem anterior, trabalhando para o Exit Festival , na área de marketing. Desde que cheguei achei o mercado brasileiro super interessante, cheio de fusões sonoras inesperadas e com grande potencial. Depois de algum tempo eu tive oportunidade incrível de começar a trabalhar para grupo D-EDGE, aonde hoje trabalho como Relações Publicas e Internacionais. Durante este período, uma das minhas maiores influencias femininas do país, sem duvida  foi Eliana Iwasa. Ela sempre me inspirou com sua força, profissionalismo, espírito empreendedor e poder de reinventar-se, principalmente por estar no mercado por há muito tempo. Ela serve como inspiração para todas as mulheres como artista, como sócia do Club 88 com seu grande carisma e os frutos de seu trabalho são mais que merecidos.

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A segunda mulher que eu gostaria de mencionar é a Monique Dardenne, com qual entrei em contato alguns anos antes da fundação do WMC, cujo poder para lutar pela causa certa é incrível e serve como inspiração para todas nós. O trabalho dela com grande iniciativa de reunir todo o potencial feminino do pais e algo extraordinário e desejo que continue da mesma forma e ainda com mais força no futuro.

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Barbara Boeing

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Há cerca de 10 anos, Aninha foi a minha professora nas aulas de DJ da escola Aimec. Na verdade, eu conhecia ela pelo Warung e outra festas e já adorava a elegância que ela trazia para as pistas. Por muitos anos, ela foi alguém quem me influenciou a ter disciplina pra aprender a mixar 100% como ela faz. Se algum dia eu tiver metade da técnica que ela tem, eu já estarei feliz!
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Bruna Calegari
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Nunca tinha parado pra pensar em como esta mulher teve uma influência sobre quem eu sou hoje – na cena, como ela mesma dizia [risos]! Erika Palomino foi o primeiro exemplo de mulher cool, segura e com propriedade pra falar da noite paulistana e seus personagens. Ela inventava gírias, circulava por vários rolês e trouxe uma visão bem feminina da noite, pra mim.
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Kisy Momoli
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Alicinha Cavalcanti foi um nome que sempre me inspirou. Iniciou seu trabalho na década de 80, foi uma das primeiras profissionais nesse segmento e até hoje é altamente prestigiada e reconhecida pelo seu impecável trabalho. Atualmente, também respeito e admiro muito a carreira de Carol Sampaio, que além de promover eventos de grandes marcas, criou produtos próprios de sucesso.
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Maria 
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Como DJ quero citar a que, sem duvida, mais admiro e nem precisei pensar muito quem seria quando recebi o convite para participar dessa matéria. Para mim o grande e sólido nome em ascensão entre as mulheres DJs do nosso país, Tati Pimont. Colecionadora de discos, pesquisa afiada, humilde e sempre muito boa onda seja dentro ou fora da cabine, aliando técnica e profissionalismo. Ela é uma DJ completa, que a torna um exemplo de algo que inclusive já havia falado aqui sobre a questão que não é o gênero que define onde e se você vai tocar, e sim o seu trabalho feito com comprometimento e qualidade. É a guria que você respeita, Tati é música boa sempre
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Claro que outras mulheres incríveis poderiam estar contribuindo para essa matéria, convidamos 12, mas tivemos a resposta de apenas 5 delas, algo totalmente natural em virtude da agenda corrida e repleta de compromissos que cada uma dessas figuras possui. Essa matéria serve apenas como um pontinho de reconhecimento em meio a grande transformação que cada uma dessas pessoas incríveis que foram citadas fizeram e estão fazendo pelo nosso mercado.
Ahh, vale lembrar que ainda no mês de março rola a primeira edição do WME, conferência formada apenas por mulheres que irá debater o mercado musical brasileiro em São Paulo. Clique na imagem para mais informações:
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