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A música conecta

A crew da NAS reviveu conosco os 10 momentos mais marcantes de seus 2 anos de história

Por Alan Medeiros em Notícias 15.04.2016

Quando você cria algo ao lado dos seus parceiros, nada é mais gratificante do que ver a barreira dos anos sendo ultrapassada com o conceito inicial da marca ainda firme e forte. Esse é um brevíssimo resumo da ainda recente, porém intensa história do selo NAS. A gravadora de Porto Alegre segue em busca de um som que rompe barreiras e não se limita a gênero e vertentes. Para isso, eles contam com a inspiração de artistas de diversas partes do país, com habilidades interessantes em áreas distintas.

Quem acompanha o Alataj mais a fundo já conhece o trampo da NAS há algum tempo. Nos últimos 2 anos eles tiveram uma NAS WEEK no Alaplay Podcast, uma das primeiras entrevistas da Troally foi com o líder da crew Raoni Moretto e mais recentemente, assinamos uma premiere exclusiva do último álbum do vinolimbo, que ficou FODA. Ainda no ano passado o álbum do Fillipe Queiroz foi destaque pro aqui na coluna lançamentos, mesmo sendo um trabalho focado no rap.

Além de uma admiração íntegra pelo trampo dos caras, que é true, uma coisa conta muito para toda nossa equipe. Vemos nos caras da NAS, gente como a gente, que tá em busca de uma música diferente, defende o crescimento da cena de forma sustentável, quer fazer música e ser ouvido. Por isso, uma palavra pode representar bem a relação que temos como eles: conexão.

Por essa e por outras, não poderíamos deixar uma data tão importante como essa, passar batida. Convidamos o Raoni – que estendeu o convite até o Zé Castelan – para selecionar os 10 momentos mais marcantes da trajetória da NAS até aqui. Ajeite-se aí na poltrona com fones de ouvido a postos, a história contada abaixo tem trilha sonora, e das boas. A música conecta as pessoas!

1- O lançamento do EP Sinergia foi o nosso ponto alto. Conseguimos passar todos juntos por quase um mês em Porto Alegre, produzindo colaborativamente um EP de rap. Teve beat de todo mundo, pitacos, sessions. E acabou saindo um baita trabalho do Fillipe Queiroz.

2 – A sociedade com o Galpon foi com certeza uma das coisas mais importantes que conseguimos. Apesar do espaço hoje estar em um hiato, foram quase 12 meses fazendo eventos independentes dentro de uma galeria de arte. Conseguimos trazer Neguim Beats, FUNK BSTRD (Darker Than Wax/Singapura), nossos artistas de fora e muitas festas pro pessoal ouvir som avançado fora de um club comercial.

3 – A tour do Fillipe Queiroz que nos levou por 3 cidades de Santa Catarina e interior do Rio Grande do Sul foi muito importante. Foi ali que vimos que tinha gente muita longe da nossa cidade ouvindo atentamente o nosso trabalho. Foi muito importante pra nós.

4 – A NAS Radio Show como produto. Nunca achamos que o projeto de uma rádio ia tomar a proporção que tomou. Quando fomos banidos no Soundcloud tínhamos quase 1 milhão de plays, 75% só em rádio. E com a maioria do público espalhado pelo mundo… Foi bem louco essa repercussão.

5 – Conseguir entrevistar gente que faz acontecer na nossa rádio também foi importante. O Dean, fundador da Darker Than Wax trocou uma ideia muito importante conosco no programa. Assim como o Pininga, que é um cara que nós respeitamos bastante no rolê nacional.

6 – A adição do Chaves ao nosso projeto foi muito importante. Ele é um cara que tem mais experiência que nós, trabalha muito bem gravações mais orgânicas e chegou somando demais ao time. Ele organicamente se acoplou ao time da maneira que tinha que ser… E isso foi muito importante pro grupo.

7 – Tocar ao lado do SANGO foi bem legal. Principalmente porque o cara nos elogiou ao vivo e já sabíamos de antemão que ele conhecia o nosso trabalho. Foi bem foda ouvir ele interessado no futuro da NAS, inclusive pedindo pra mandarmos demo.

8 – Manter o selo por dois anos ativo, é algo muito importante pra nós. Parece besteira, mas ficar dois anos lançando coisas semanalmente não é nada fácil.

9 – O lançamento do Por Via Das Dúvidas, álbum do Fillipe Queiroz é algo que nos marcou bastante também. Todos nós acompanhamos o trabalho dele, rolava até uma angústia pra ver o CD na rua. Pra nós é um trabalho clássico!

10 – Acho que todos os convites que tivemos pra fazer um set, podcast, são algo que vão ficar na memória. Inclusive os que fizemos para a Alataj… Pra nós significa muito quando pessoas de outros núcleos se aproximam respeitando nosso trabalho. Tudo isso vai ficar marcado na nossa caminhada, porque ajuda a mover o sonho.

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