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A música conecta

Selo Black Belt é relançado por Soldera no Brasil com foco em house music

Por Redação Alataj em Notícias 16.09.2019

Por Alexandre Albini

Nascido em Vinhedo e atualmente um dos DJs produtores que mais se destaca no país, Soldera (integrante da agência Box Talents) acaba de relançar seu label Black Belt, repaginado e focado em house music. Com uma collab em 3 mãos, Can’t Take My Eyes inaugura a nova fase do label desativado desde 2017, mostrando a parceria entre Soldera e Thomaz Krauze, que escolheram um vocal do Stee Downess para completar a atmosfera melódica da faixa. 

“Thomaz é meu amigo antes de sermos DJs. Durante todo esse tempo mantivemos o contato, chegando um momento de estarmos mais próximos musicalmente e trabalharmos isso juntos em estúdio. Então tive a ideia de falar com o Stee, já que haviam sido parceiros em clássicos, e foi o que rolou. Estamos com essa faixa pronta há dois anos. Uma label grande nos enrolou, dizendo que ia lançar. Com isso perdemos o interesse de outras e isso me fez não esperar mais a vontade de ninguém, chegando o momento certo de voltar com a minha própria gravadora”, conta o label boss.

Responsável pelo triunfo da “pistinha” da Anzu, que hoje se tornou uma label party independente e respeitada no interior paulista, a PistinhaMeuAmor, e tendo uma carreira com dezenas de apresentações em clubs e festivais brasileiros dos mais relevantes, Soldera vem fazendo um trabalho fortemente autoral no estúdio, lançando em gravadoras importantes a exemplo de Armada, Flashmob, Dear Deer e LouLou Records; além de ter alcançado resultados expressivos com as faixas Give Me e Touch Me — remixada por ele e lançada pela Armada Music.

Conversamos brevemente com o artista para saber mais detalhes sobre esse retorno — que começou com tudo. O lançamento da segunda música, ZECAPALOOZ, já está agendado para esta sexta-feira (20). Confira: 

Alataj: O que te fez retomar o selo nesse momento, em especial? 

Soldera: Foi o conhecimento que tenho atualmente em monetização de streams, capacidade de organizar a agenda e cronograma de lançamentos. Também envolve um pouco de auto reconhecimento, para não ficar a mercê de outras labels e poder ter mais liberdade de lançar músicas que eu acredito e que não necessariamente caberiam em outros selos, que em sua maioria das vezes possuem uma longa fila de espera, além de tudo. Hoje quem aprova minhas faixas sou apenas eu e a pista. E, claro, o fato de todos os artistas em quem eu me inspiro terem suas próprias labels também serve de direção.

Como você projeta o retorno do selo Black Belt no mercado atual?  

A ideia é lançar música boa, ter uma agenda sólida e constante. Com house e techno, dentro das vertentes de ambas, lançando independente da importância do artistas. 

O que você destaca na sua trajetória até conseguir uma oportunidade para lançar pela Armada Music?  

Acredito que tudo acontece na hora certa. Hoje estou maduro e estruturado para poder fazer um remix que seja aprovado por uma label tão grande. Talvez o mercado esteja menos “pop” e o house muito mais acessível. Isso, com certeza, ajuda a abrir novas portas até então improváveis.

Como está sua rotina de lançamentos por outras gravadoras? Algum ainda por sair que possa revelar?  

Tem bastante coisa legal rolando. Tem uma collab por uma grande gravadora que não posso dizer ainda a pedido do meu parceiro de trabalho. Também há um release bem encaminhado na label nova do Alok. De resto, foco total na Black Belt. 

A música conecta.

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