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A música conecta

Sobre ser real fora do digital

Por Alan Medeiros em Notícias 28.08.2017

Um dos grandes desafios para as marcas da música eletrônica contemporânea é se tornar real fora do digital. As redes sociais e as evoluções tecnológicas como um todo criaram, inegavelmente, um mar de possibilidades para divulgação e expansão dos trabalhos realizados, mas mataram o relacionamento humano entre as partes em diversas ocasiões.

É bem comum encontrar gravadoras, núcleos e coletivos 100% ativos nas redes sociais, mas completamente dispersos no mundo real. Ser presente em ambos o universo é um desafio importante e criar um fluxo sustentável para isso é um desafio ainda mais complexo. A Urban Soul, gravadora criada ano passado por tarter e Kleber, nasceu com a premissa de ter em seu escopo de trabalho uma abordagem humana e ligada ao aspecto urbano em paralelo com a construção de batidas relacionadas ao techno. Para isso, promover alguns intercâmbios culturais é apenas o ponto de partida para uma história que precisa ir além.

Desde sua criação, foram mais de 6 meses de formatação de uma temática de trabalho eficiente em ambos os territórios. O resultado foi o lançamento quase que simultâneo do primeiro EP da gravadora e da primeira aparição da Urban Soul em um dance floor. Renato Ratier, grande símbolo do empreendedorismo eletrônico no Brasil, assinou Chinatown, primeiro release da gravadora. Kleber e tarter, fundadores do selo, se juntaram a André Anttony para Urban Sou em Santa Catarina, que aconteceu em Itajaí.

A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas dançando, noite, multidão e área interna

As ações comprovaram o desejo da US de estar presente nos diferentes mundos e, mais do que isso, mostraram que isso é sim possível e eficiente. Agora, os artistas da gravadora se preparam para novas inserções no mundo real, dessa vez em São Paulo e em Curitiba. A Urban Soul desponta para duas das principais capitais da música eletrônica brasileira e estreia sua label party no D-EDGE (31 de Agosto) e no Club Vibe (2 de Setembro). Nada de artistas internacionais ou big names no comando, quem estará em foco serão os artistas do selo, verdadeiros responsáveis por reafirmar a preocupação da gravadora em ser mais do que uma digital influencer (termo que está na moda), eles querem contato físico e direto com quem faz o techno acontecer – o público, na pista.

A música conecta as pessoas! 

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