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A música conecta

A música é uma conexão com a alma para Joachim Pastor

Por Alan Medeiros em Entrevistas 07.03.2015

Joachim Pastor representa muito bem a qualidade da música francesa quanto o assunto é House Music. Versátil, ele entrega lançamentos do Chill Out ao Techno, sempre com uma qualidade para crítico nenhum botar defeito. Em relacionamento com a música desde muito jovem, ele teve seus primeiros lançamentos logo aos 18 anos, recentemente ele adentrou o seleto time de produtores da Stil Vor Talent, uma das principais labels do mundo.

Através da Hungry Music, conseguimos dois materiais exclusivos dele. Um podcast e uma entrevista. A gente até poderia ficar falando o quanto estamos felizes por isso, mas não, vamos deixar a música contar essa história, por que como Joachim mesmo nos disse, ela é uma perfeita conexão com a alma.

1 – Como foi seu envolvimento com a arte de uma forma geral e quando você começou a produzir música eletrônica?

Eu venho fazendo música desde que eu sou um pouco criança, eu fiz mais de 10 anos de conservatório, e eu comecei a produzir quando eu tinha uns 14 anos, é claro que foi apenas o começo, não havia nada profissional sobre ele. Eu comecei a envolver-se mais na produção musical e lançando EPs quando eu tinha cerca de 18 anos de idade. Sobre a arte em geral, eu tenho muito gosto particular, eu gosto de tudo o que é belo e artesanais, gosto de sentir a alma da máquina expressa em seus resultados.

2 – Seus lançamentos para a Stil Vor Talent deram uma visibilidade boa para sua carreira de produtor. Como foi o processo de criação e influências do EP Move Me?

Eu tenho enviado demos para SVT à cerca de 5 anos atrás, e as faixas não eram boas o suficiente. Ultimamente eu estava falando com o meu manager sobre isso, e nós decidimos que seria uma coisa boa para fazer atualmente isso aconteceu agora com uma de minhas músicas. Eu criei as trilhas e enviei para o Olivier, e alguns meses mais tarde, foi recebi a notícia!! Eu estava realmente animado com o resultado de um objetivo que eu tinha me dado anos atrás. O processo de criação da música é a mesma que eu sempre faço: tento apenas fazer algo que eu gosto, que é diferente do que eu já fiz, e tentar não me importar muito com “o que as pessoas podem estar esperando”.

3 – Você entrega lançamentos do Chill Out ao Tech House, como manter uma qualidade tão boa, aliada a uma excelente identidade passeando por estilos tão diferentes?

Eu faço o meu melhor para não ser prisioneiro de um “gênero”, de um estilo. Meu principal objetivo é simplesmente fazer algo que eu gosto, e fazer música de qualidade. é sempre refrescante para mim mudar de influência e estilo, no meu tempo livre eu produzo um monte de coisas, de pop/rock ao funk. eu acho que eu sempre tive essa influência na minha música, por isso sou um pouco diferente do habitual “techno”.

4 – Uma pergunta que gosto de fazer quando entrevisto produtores internacionais. Você conhece ou pode destacar algum artista brasileiro que te agrada atualmente?

Definitivamente Gui Boratto, eu ainda me lembro do lançamento de seu álbum “Take my breath away”, que eu amei desde o início até o fim. Foi uma grande mistura de música eletrônica e melodias, ainda ouço elas de vez em quando, e não envelheceu nada.

5 – Para encerrar, gostaria que resumisse em uma frase: o que é a música na sua vida?

Na frase: “A música é a minha vida”. Música para mim é como uma abstração de sentimentos e emoções. vamos dar o exemplo de pintura, é ótimo, mas não é abstrato, você pode vê-lo, tocá-lo. Música é como uma conexão com a alma, é a forma mais eficiente de transferências sentimentos de uma pessoa para a outra.

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