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A música conecta

Se você procura por originalidade, não deixe de ouvir o duo Acid Arab. Falamos com eles!

Por Alan Medeiros em Entrevistas 08.12.2017

2017 pode ser considerado o ano dos festivais aqui no Brasil: Dekmantel, DGTL, Warung Day Festival, Tribaltech, Marisco… cada um dentro do seu segmento desempenhou um papel louvável e enriqueceu o nosso circuito. Esse mês, o festival carioca Novas Frequências chega a sua 7ª edição e apresenta uma programação avançada relacionada a música eletrônica.

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Considerado um dos três melhores eventos de cultura do país pelo Prêmio Bravo 2016 e apontado pelo segundo ano consecutivo como um dos melhores festivais do mundo, o Novas Frequências está consolidado como principal evento de vanguarda do Brasil e esse ano terá Acid Arab, Aïsha Devi, Stellar OM Source, grassmass e Carrot Gree no line up, além de uma programação inspiradora envolvendo outros segmentos artísticos.

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Ao focarmos na música eletrônica, impossível não se animar com alguns dos nomes convocados. Os franceses do Acid Arab são referências quando o assunto é misturar diferentes tipos de música. A essência do projeto é composta pela cultura musical oriental em fusão com elementos do acid house e techno contemporâneo. A convite do Novas Frequências, tivemos a oportunidade de falar com a dupla, que além do Rio vai passar por São Paulo, Brasília, Florianópolis e Porto Alegre. Confira o resultado desse bate-papo:

1 – Olá, pessoal! Obrigado por nos atender. Sempre fui muito curioso sobre o workflow de uma “banda” de música eletrônica. Como isso funciona pra vocês?

Nós somos muito sortudos: temos o nosso próprio estúdio em Paris onde podemos passar quanto tempo quisermos, então funciona muito bem.

2 – É notável que a cultura musical oriental é a principal referência para composição do Acid Arab. Há algum outro estilo ou movimento que também tem inspirado vocês de forma significativa?

Acid house, techno, house, disco, downtempo, bass, drum ‘n’ bass, hip-hop, uk funk…

3 – Musique de France, último álbum do Acid Arab, traz um certo ar misterioso e experimental. Quais foram as principais referências para criação do álbum e como foi o processo criativo?

Queríamos pegar nosso conceito oriental + acid house para criar mais e mais música.

4 – Criar algo novo dentro da dance music é algo realmente desafiador. O que esse desafio representa pra vocês?

Nós não vemos como um desafio. Mas, para responder adequadamente, digamos que criar algo fresco, original e bom para dançar, é o objetivo mais importante.

5 – Quais são as grandes referências de vocês dentro da música árabe? Essencialmente, quais foram os artistas que ajudaram a formar o projeto?

Um professor de música da Tunísia, Slim Gouja, nosso tecladista da Algeria, Kenzy Bourras, nosso amigo Shadi Khries, e muitos músicos como Abdou El Omari, Ziad Rahbani ou Baris Manco.

6 – Grandes festivais ou clubs underground. Qual dessas duas plateias agradam mais ao Acid Arab?

Nosso projeto tem esse incrível talento: agrada ambos.

7 – O que vocês sabem sobre a cena musical brasileira? Quais são as expectativas para passagem de vocês por aqui?

Nós somos amantes de todo tipo de música do Brasil por décadas. Esperamos ver se o público vai gostar do nosso estilo.

8 – Para finalizar. Nós enxergamos a música como uma forma de conexão entre as pessoas. Na opinião de vocês, qual o grande significado dela em nossas vidas?

Traz alegria, sublinha suas emoções, faz você viajar e esquecer. Você pode compartilhar com todos, há amor nela.

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A música conecta as pessoas! 

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