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A música conecta

Andre Buljat, um dos homens da FACT, em entrevista e playlist exclusivos!

Por Alan Medeiros em Entrevistas 17.03.2017

Andre Buljat, DJ e produtor alemão e um dos integrantes da FACT (conceituado label party que corre o mundo com eventos de primeiríssimo nível), irá passar pelo Brasil esse final de semana – a tour, na verdade, começou ontem no D-EDGE em SP – e tirou um tempo em meio as suas gigs para falar conosco sobre suas influências e o multiculturalismo presente na sua vida devido a suas vivências ao redor do globo. Buljat traz seu carisma para solo brasileiro e mostra que entre Barcelona, Alemanha e República Dominicana existe muito mais em comum do que se imagina.  Ahh, de quebra ele preparou uma playlist exclusiva para série Alataj Invites do nosso Spotify. Confira abaixo: 

1 – Como você vê o intercâmbio cultural entre Barcelona e a Alemanha?

Bem, são culturas muito diferentes, mas eu me sinto mais confortável em Barcelona do que na Alemanha, porque eu cresci em uma praia no Caribe. Para mim, Barcelona é o meio termo entre a América Latina e a Europa.

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2 – Então, como você já mencionou, você também já morou na República Dominicana, como essa experiência moldou seu estilo musical?

Eu comecei a discotecar na República Dominicana bem cedo, porque minha irmã era DJ antes de mim, então eu tinha todos os discos de techno na minha casa quando eu tinha 15 anos. Também com todas as influências musicais latinas, eu acho que ganhei parte do meu grose que dá para se ouvir nos meus DJ sets.

3 – Hip hop foi uma grande influência quando você começou a mixar com 12 anos. Esse tipo de influência ainda é presente na sua música?

Crescendo na República Dominicana eu tinha muito hip hop e rap ao redor de mim e eu ainda escuto quase todos os dias. Porém no meu estúdio e nas minhas produções não sinto que esse estilo esteja presente mais.

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4 – Você faz parte da FACT, que é um dos maiores núcleos promovedor de eventos de música eletrônica no mundo e desempenha papel essencial no intercâmbio cultural que acontece na pista. Como participar do coletivo ajuda na sua produção musical?

Ser parte do time da FACT vem desempenhando um grande papel na minha carreira. É muito bom estar em contato constante com artistas ao redor do mundo e trocar ideias, músicas e até colaborações. Eu ainda tento fazer meu próprio som e não me influenciar muito pelos outros. É sempre incrível ver e ouvir o que outras pessoas fazem, mas acho que hoje em dia é mais importante ter algo particular rolando.

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5 – Você vai tocar em dois dos maiores clubs no Brasil, Warung e D-EDGE. O que você espera do público brasileiro?

Será minha primeira vez na D-EDGE e eu já ouvi histórias incríveis sobre esse club. Eu realmente mal posso esperar para tocar lá e também dividir o deck com o Paul Ritch, que é um bom amigo e mora em Barcelona também. Será minha segunda vez no Warung e eu me apaixonei completamente pelo espaço no minuto em que eu entrei lá. Toquei no templo b2b com Rick Maia por mais ou menos 5 horas e nós realmente nos conectamos com a pista. Warung é definitivamente um dos meus 5 clubs preferidos no mundo.

6 – Muito obrigada pelo seu tempo e, para finalizar, o que nós podemos esperar dos sets que você preparou para o Brasil?

Bem eu vou tentar dar meu melhor e seguir a vibe como sempre. Eu nunca preparo meus sets então você vai ter que ir e ver por si mesmo [risos].

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