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A música conecta

Convidamos Leo Janeiro para brindar nosso podcast 100.

Por Alan Medeiros em Entrevistas 12.09.2014

O nosso querido Alaplay Podcast chega a sua 100ª edição. Entre diversos nomes de importância no cenário internacional como NTFO, Sharam Jey, Alle Farben, Kolombo e figuras nacionais que admiramos muito como Fabrício Peçanha, Leozinho e Aninha, chegou o momento de brindar um trabalho que gostamos muito de fazer, por isso, queríamos alguém que representasse bem todo esse momento. Claro que a tarefa não foi fácil, mas escolhemos Leo Janeiro, residente do Warung e da Beehive e por trás de importantes projetos como o RMC e a Warung Records para uma entrevista e set exclusivos. O resultado, você confere a seguir.

1 . Olá Leo, obrigado por topar essa entrevista com a gente, vamos às perguntas. Você é residente de clubs como Beehive e Warung, o que você considera essencial na identificação do club com o artista na hora de estabelecer uma residência?

Eu que agradeço a oportunidade! Na minha opinião o DJ residente é uma extensão do club: ele é o responsavel pelo DNA musical e por muitas vezes representar o club fora do seu espaço. Acredito que a resposta do público ao artista é peça fundamental na escolha de quem será residente.

2. Além da carreira de DJ, você tem alguma outra ocupação profissional dentro da música?

Tenho algumas, rs! Sou curador de conteúdo do Rio Music Conference, A&R do Warung Recordings e ainda administro minha empresa focada em soundbranding.

3. O que te inspira na hora de subir ao palco?

Acho que a vontade de fazer o meu melhor. Toda gig é um desafio, não pensem vocês que a gente acaba se acostumando ou algo assim. E essa adrenalina me inspira, me motiva a buscar coisas novas pra sempre ter algo diferente na case. Às vezes me sinto um maestro, rs, o que não deixa de ser verdade! Além de conduzir a pista sempre tento contar a minha história para ela.

4. Essa pergunta parece meio clichê mas nós amamos, quais são as suas influências musicais e o que te inspira na hora da produção?

Gosto muito de R&B, Funky Beats, Disco Music e o bom e velho Rock and Roll. Pra citar alguns: Luther Vandross, Earth, Wind & Fire, Chic, Rush. Além das influências, o que me inspira é o que vejo na pista, como as pessoas estão reagindo a tipos diferentes de timbres, baixos e elementos. Não há melhor laboratório do que a cabine do DJ para ser um produtor de mão cheia, na minha opinião!

5. Quando você era criança, você já pensava em trabalhar com música? Como começou sua carreira de DJ?

Eu sempre mexi nos discos da minha mãe (risos), o interesse era claro, desde cedo. Quando mais velho, sempre fui envolvido em organizar festinhas dos amigos e a música era geralmente minha responsabilidade. Daí comecei a entender que a música estaria comigo pra sempre! Um tempo depois, começei a escutar rádio e me encantava com os programas com DJs que eram super comuns naquela época, sem falar que eram umas das poucas fontes de informação que tínhamos. Finalmente, em 1993, entrei para uma empresa de som e depois de um tempo virei DJ. E aqui estou até hoje!

6. O segundo semestre está aí e traz grandes datas como o aniversário de 12 anos do Warung e a Tribaltech, por onde vamos poder ver você nos próximos meses?

Olha, tem bastante coisa mesmo. Agora de cabeça lembro de mais uma data bem especial: vou participar novamente da festa do Warung no ADE em Amsterdã. Aos interessados peço que chequem minha agenda na minha bandpage, no Facebook. Ali voce já se organiza – minha cabeça não ajuda muito não, rs!

7. Quais os equipamentos/softwares ou formatos que você usa atualmente nas suas performances?

Sou um DJ simples, uso 2 pen-drives da Kingston (exatamente iguais), 3 Cdjs 2000/Nexus, Djm 900. Dependendo do club e estrutura eu toco com vinil, aprendi a mixar com toca-discos e isso de alguma maneira me faz voltar no tempo, gosto muito. Aprecio muito os DJs que permanecem tocando com vinil mas infelizmente nem sempre é possivel por conta da estrutura de alguns clubs no Brasil, e até mesmo na Europa.

8. Para você, qual a importância dos pequenos núcleos de música eletrônica. como a Respect or Keep Out e WAN?

Eu gosto muito dessas iniciativas, pois elas acabam proporcionando o surgimento de gente nova com propostas diferentes e isso faz muito bem a todos na cena! Eu sou incentivador desses núcelos, pois sei que quando se está começando algo, precisa de alguém que acredite e ajude, portanto acho que é um pouco este o meu papel como artista estabelecido: ajudar no que for possível os novos.

9. Por fim, nós agradecemos sua participação e desejamos que seu sucesso continue sendo reconhecido. Abraços!

Mais uma vez obrigado! nos vemos na pixxxxxta!


 

Ahhh, o Alaplay Podcast continua com sua temporada a todo vapor. Nas próximas semanas você confere Sidney Charles, Paolo Mojo, Tony Casanova e Bruno Be em nosso canal. Fique ligado!

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