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A música conecta

Alataj Entrevista Coppola

Por Laura Marcon em Entrevistas 19.11.2019

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Ele está prestes a completar apenas 19 anos e já assumiu as cabines de clubs importantes no Brasil como D-EDGE, AME Club e tantos outros. Quer mais? Ele também faz parte do time da respeitada DOC Records, gravadora comandada por ninguém menos que Gui Boratto e já é agenciado por uma das maiores agências do Brasil, a Plusnetwork. Coppola é um grande exemplo de que a idade pouco importa quando se tem determinação e música correndo em suas veias desde muito cedo.

O interesse de Luiz Coppola Monegatto pela música eletrônica começou aos 12 anos, período em que já se aventurou na discotecagem. Aos 15 iniciou sua trajetória na produção e a partir daí foram poucos passos para que seu talento fosse descoberto pelos grandes players do mercado.

https://www.facebook.com/coppoladj/videos/349587732636780/

 

Com suporte de artistas relevantes da cena eletrônica mundial como Marco Carola, Richie Hawtin, ANNA, Wehbba, Paco Osuna, dentre outros, Coppola é daqueles nomes que prometem grandes feitos nos próximos anos. O artista conversou um pouco com o Alataj sobre sua história, parcerias, projetos e, claro, música. Confira:

Alataj: Olá, Coppola! Tudo bem? Obrigado por falar conosco. Você começou a se interessar por música eletrônica realmente muito jovem… o que exatamente despertou isso em você? Daí para produção musical, qual caminho você trilhou?

Coppola: desde muito pequeno me interessei muito por música, e eu lembro que surgiu muita curiosidade quando descobri que um amigo meu tinha um equipamento de DJ antigo, comecei a pedir emprestado, e quando percebi ele era praticamente meu porque vivia em casa [risos]! Aí comecei a me aprofundar mais no assunto.

Hoje você é parte da DOC Records, selo do lendário Gui Boratto. O que tem sido possível extrair de melhor do relacionamento com o time da gravadora? O Gui já te deu algum conselho importante?

O assunto entre eu e o Gui é praticamente só música! No nosso entender é ela que vai nos levar onde queremos! Acho que quando junta duas cabeças no estúdio as ideias surgem mais rápido! 

Em novembro você toca no Festival Molotov, em Recife, certo? Como funciona sua preparação para datas em festivais desse porte? De uma forma geral ela se diferencia da preparação para gigs?

Para mim toda data é importante, até mesmo aquelas que não estão cheias, do mesmo jeito que eu animo a pista eu me animo também! Então sempre dou o melhor de mim independente de onde eu esteja! 

Todd Terje, Eric Prydz e Ten Walls são citados em sua bio como grandes referências. Você poderia se aprofundar um pouquinho em torno do que admira em cada um?

Os três possuem uma coisa em comum, ‘melodia’. São grandes construtores na minha opinião! Sempre soam muito bonitas e me agradam muito! E de uma forma ou de outra, tento aplicar minhas inspirações nas minhas músicas. Música não se faz sozinho, e nem do nada!

Você já colaborou com importantes selos brasileiros ao longo da sua recente carreira até aqui. Na sua visão, o que há de melhor nesse contato direto e mais amplo junto aos selos nacionais?

Na minha visão é mais legal porque eu chego a conhecer o dono do label pessoalmente e trocar uma ideia com ele, e muitas vezes posso apresentar o meu projeto de uma maneira diferente! Coisa que não consigo via ‘wifi’.

Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

Música para mim representa emoções que outras coisas não chegam nem perto, música para mim é como um remédio! Se eu acordar num dia chato e escutar uma bela música isso já anima o meu dia!

A música conecta.

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