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A música conecta

Alataj entrevista Crystal Waters

Por Alan Medeiros em Entrevistas 16.08.2018

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O movimento disco/house possui algumas divas históricas no seu processo de desenvolvimento. Ambos os estilos são marcados por faixas com belos vocais, a maioria deles cantados por mulheres negras. Entre as grandes vozes desse movimento figura o nome da americana Crystal Waters, que desembarca no Brasil para show em São Paulo nessa sexta-feira.

Cantora e compositora, Crystal segue forte como um dos nomes mais relevantes da dance music mundial desde os anos 90. Para São Paulo, ela traz o show da turnê Dance Attack, onde canta alguns de seus maiores sucessos acompanhada por dançarinos. Na trilha sonora da noite, certamente o público paulistano poderá curtir faixas históricas como Gipsy Woman, 100% Pure Love e a mais recente Testify.

Crystal Waters é apontada por grande parte da cena como uma personalidade decisiva no processo de consolidação do gênero a nível mundial. Sua agenda de shows percorre o mundo todo e sua voz inconfundível é a grande responsável pela construção de uma carreira que já perdura por décadas. O show dessa sexta acontece no Hall Nobre do Palácio Anhembi e os brasileiros DJ Mau Mau, Mauro Borges e Rodrigo Salvez o acompanham no line up. Aproveitamos sua vinda para o Brasil para um bate-papo exclusivo com ela:

Alataj: Olá, Crystal! Tudo bem? Muito obrigado por nos atender. Você construiu uma carreira altamente conectada com o pop e a dance music. Na sua opinião, o que exatamente te levou ao sucesso em ambos os cenários?

Crystal Waters: Meu amor pela música é a minha inspiração. Quando você anda com música na cabeça, você tem que ter um escape. Acho que eu tive sorte de estar no começo, quando dance ou house music estavam decolando. Quando toca na rádio, eles consideram ‘’pop’’, mas é muito maior do que isso, é uma cultura da qual eu faço parte.

Quão importante o surgimento da dance music em meados dos anos 90 foi importante para o desenvolvimento de sua carreira? Você tem um DJ preferido?

Bom, acho que Gypsy Woman foi uma das causas da emergência da dance music nos anos 90. Foi uma das primeiras músicas da dance a ser ‘’pop” ou “mainstream”. Estar entre os pioneiros da dance music ajudou muito no sucesso da minha carreira

Ter uma família bastante conectada a música te ajudou em algum momento? Quais foram os principais aprendizados que você teve com Betty e Junior Waters?

Sim, mas eu acho que principalmente porque está no meu sangue. Não tive nenhum tratamento especial por causa de conexões familiares. Fiz muitas turnês com meu pai quando era jovem e sinto que aprendi muito com isso.

Em 1996 você performou uma bela versão de The Boy Of Ipanema. Como foi reinterpretar esse grande clássico da música brasileira?

Eu era muito apaixonada por essa música quando era jovem. Sempre quis fazer uma releitura, então quando me pediram para fazer para o álbum Red Hot & Rio foi a realização de um sonho.

Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

Tudo. É inspiração, realização e a forma como me expresso. Muita satisfação em ter a música na minha vida.

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