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A música conecta

Dakar acaba de lançar um EP pela lendária Cajual. Confira entrevista exclusiva!

Por Alan Medeiros em Entrevistas 22.02.2017

Desde sua entrada para o time da Plus Talent (atualmente Plus Networking), o brasileiro Dakar tem se fixado como um dos principais nomes do tech house a nível nacional. Seu grande empenho no estúdio tem refletido em lançamentos importantes por selos como This Ain’t Bristol, Snatch! Records, Great Stuff e Playmobil. A evolução das tracks lançadas também é notável e fora do país Dakar tem conquistado cada vez mais respeito e credibilidade.

Seu novo lançamento leva o nome de Move e marca sua estreia pela histórica Cajual, gravadora do lendário Green Velvet. Poucos brasileiros tiveram a honra de lançar pelo selo e agora Dakar pode se orgulhar de mais uma grande conquista. O EP é formado por duas faixas. A faixa título traz uma levada na casa dos 125bpm e mais puxada para um house clássico. Já Punch é dona de uma atmosfera bem pista, com potencial para ser aquela carta na manga durante o set.

Ao que tudo indica o brasileiro é uma das apostas do ano para Green Velvet. Além do EP, ele também lançou um podcast pelo canal da Cajual que você pode escutar abaixo, enquanto lê o rápido bate-papo que tivemos com o artista brasileiro. A música conecta as pessoas!

1 – Dakar, tudo bem? Quais foram as principais transformações que a sua carreira sofreu desde a entrada na Plus Talent?

Oi Alan! Tudo sim e com você?, primeiramente obrigado pelo convite, amo suas entrevistas, Parabéns! Estar na Plus Talent tem sido uma experiência incrível e muito gratificante. Hoje olho para atrás e vejo que muita coisa evoluiu em minha carreira, além de ter todo apoio de uma família unida. Me sinto em casa!

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2 – A gente tem acompanhado o seu trabalho e podemos sentir um crescimento notável que culminou em releases por Dirtybird, Snatch, Stereo Productions e Cr2 Records, apenas para citar algumas. Quais são os pontos que você considera cruciais para essa evolução tão significativa e constante?

O principal ponto disso tudo sempre foi o amor, depois vem bastante trabalho, muita perseverança, milhares de horas em estúdio, noites mal dormidas, enfim… por aí.

3 – Seu novo release é assinado pela Cajual, certo? Fale um pouco sobre o processo criativo desse EP e como você conseguiu chegar até o Green Velvet para conquistar o lançamento.

Conheci o Gren Velvet em 2015 junto com meu irmão DJ Glen. Nessa época ele já tocava algumas das minhas músicas em seus shows e podcats pela web e por isso sempre continuei mandando minhas faixas nesses dois anos de amizade. Pra mim sempre foi um sonho ter um lançamento ou algo do tipo com ele e agora aqui estamos!

4 – Dentro e fora do Brasil, quais são os principais DJs e produtores que tem chamado sua atenção atualmente? Você tem buscado extrair inspiração de trabalhos de algum desses?

Todos nós temos aqueles artistas que mexem com nossos ouvidos, que nos inspiram. Tenho gostado muito das ultimas produções de Solardo, Latmun, Emanuel Satie e Will Clarke. São alguns novos produtores que estão ganhando o mundo. Os brasileiros que sempre me tiram atenção são: Touchtalk, Keskem, André Gazolla, Fancy inc & DJ Glen. Gosto muito das tracks que essa galera vem produzindo.

5 – Sua música é conectada com tech house, um gênero que se mantém forte mesmo em meio as constantes variações do mercado, não é mesmo? Você se sente confortável produzindo e tocando algum outro estilo? Se não, por que?

Sim, amo meu estilo de som e acredito que com tempo consegui criar minha própria identidade. Sou um cara que não sigo padrões quando estou produzindo, sempre deixo fluir naturalmente.

6 – Em termos de estúdio, você costuma produzir com uma ideia e resultado fixos na cabeça ou as experimentações funcionam melhor?

Amo experimentar as coisas e busco bastante inspiração nas musicas dos outros. Meu processo criativo sempre funcionou melhor desta forma.

7 – Em algum momento você pensou em desistir da carreira? Se não tivesse fazendo música hoje, qual seria o seu trabalho?

Varias vezes, mas a musica sempre foi o meu combustível para romper barreiras. Deixei minha profissão de operador logístico pela musica. Hoje sou feliz!

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8 – Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

Tudo!

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