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A música conecta

Guss abre seus planos e eventos para o restante de 2017. Vem muita coisa boa por aí!

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Por Alan Medeiros em Entrevistas 30.05.2017

A efervescente cena de São Paulo tem ganhado um fôlego extra nos últimos meses com os eventos da Laud, agência que criou um circuito de eventos próprios e tem atuado de maneira consistente no mercado da capital paulista, trazendo grandes atrações internacionais e parte do que há de melhor na cena nacional.

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Um dos lideres desse projeto é Gustavo Freitas aka Guss, DJ e entusiasta criativo que é parte da Laud e tem conquistado seu lugar no cenário artístico seja com suas participações nesses eventos ou com seus sets em São Paulo e outros estados. No circuito criado pela agência, a Leeds é a marca mais conhecida frente ao público, já que trouxe nos últimos eventos artistas como Doctor Dru, Santé, Stefano Noferini, Noir e Christian Smith. A Pressure estreou sob grande expectativa ao apresentar Chris Liebing, Anna e Davis numa mesma edição e ainda deve retornar com novidades esse ano. Outros dois eventos ainda fazem parte da Laud: Ressonância, com próxima edição marcada para 10 de Junho e Blackyard BBQ – ainda sem data definida para estreia.

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Como você percebeu, há muito assunto para ser tratado em uma entrevista com Guss. Nós separamos os principais pontos e os condensamos nas perguntas abaixo para extrair um pouco do excelente trabalho que Guss e a agência Laud tem feito nesse ano. Papel e caneta na mão que tem algumas novidades importantes sendo anunciadas:

1 – Guss, obrigado por nos atender. Podemos começar falando sobre seu relacionamento com a noite de São Paulo. Na sua visão, o que ela tem de mais especial?

Eu acredito que seja a diversidade. Todos os finais de semana acontecem dezenas de festas pela cidade, de todos os tipos e tamanhos, para todos os gostos, só fica em casa quem quer. Acredito que seja a única cidade no país com essa intensidade.

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2 – Além da Leeds, você também esteve a frente da Pressure e agora temos a Ressonância. Quais razões levam a você a não centralizar os eventos em uma marca só? Isso de certa forma não te prejudica?

Hoje nós temos a Leeds, Ressonância, Pressure e a Blackyard BBQ – label que será lançado em breve. Nossa agência Laud realiza de 10 a 12 eventos por ano, e o intuito é fazer com que cada label tenha características diferentes, desde som, cenografia e comunicação com o público. Nosso intuito é fazer com que cada festa traga uma experiência diferente e não que seja mais uma festa da nossa agência, apenas com nome diferente.

3 – Como um produtor de festas itinerantes, quais são as principais dificuldades que vocês encontram? Na sua opinião, qual foi a melhor locação de vocês até hoje?

Eu não diria dificuldade, mas um grande desafio é encontrar locações diferentes para os nossos eventos. São Paulo tem muitas agências e consequentemente muitas festas. Então encontrar uma locação inédita é sempre difícil, mas faz toda a diferença no final. Nossa melhor locação ainda é segredo [risos]. Dia 22 de Setembro a próxima edição da Leeds será num novo local e tenho certeza que todos irão curtir muito.

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4 – São Paulo vive um momento de grande efervescência cultural, com mais pessoas se interessando em consumir arte de maneira mais profunda e verdadeira. O que falta para a cidade ser reconhecida como referência artística para outras metrópoles?

Eu acredito que isso está acontecendo aos poucos. Temos muitos núcleos fazendo trabalhos incríveis por aqui, com uma identidade única. Claro que pra se tornar uma referencia mundial leva tempo, mas vejo muita gente no caminho certo.

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5 – Além da próxima Ressonância, que já está anunciada, quais são as novidades que vocês estão preparando para o restante de 2017? Há planos para levar as marcas para outros estados?

Esse ano nós ainda temos 2 edições da Ressonância, uma edição da Leeds, 3 edições do nosso novo label Blackyard BBQ e possivelmente um label internacional. A Blackyard por sinal já é um grande xodó dentro da nossa agência. A festa será realizada na beira de um lago, para 500 pessoas, com um churrasco americano rolando ao som dos DJs da nossa gravadora – Blackyard Rec. Será uma experiência diferente e tenho certeza que o público vai gostar bastante. Quanto a levar nossas festas para outros estados, é algo que estamos estudando com bastante cautela. Não queremos nos precipitar, mas tenho certeza que isso acontecerá em breve.

6 – Como é feita a escolha do line up? Existe algum estilo de musica eletrônica em mente? Cada festa tem um tema?

Nós tentamos mesclar nos line ups artistas consagrados com novas apostas, tanto no cenário internacional quanto nacional. A ideia é sair sempre da caixinha, fazer artistas que ninguém faz por aqui e com isso ter sempre inovação no line up. Cada festa tem sua característica, a Leeds mescla techno e tech house, já a Ressonância é mais puxada para o Techno e tem uma pista somente com apresentações no formato live.

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7 – Sem dúvidas, o seu público é um dos grandes patrimônios da festa. Fale um pouco mais dessa relação com os frequentadores e nos conte até que ponto eles influenciam nas escolhas de curadoria.

Com certeza! Eles são o nosso maior patrimônio e acredito que isso tenha sido conquistado através do respeito que temos por eles. Quando o público é respeitado e se sente valorizado, isso se torna uma recíproca. Eles tem grande influência na escolha do line up. Fazemos um estudo do que a galera está pedindo aqui e o que vem dando certo lá fora. A partir daí é elaborada uma lista e começamos a “caçada”

8 – Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa na sua vida?

É difícil conseguir colocar em palavras. Eu respiro música da hora que eu acordo até a hora que eu vou dormir e vem sendo assim desde uma época que eu não consigo me lembrar quando foi. Música é vida, é paixão…

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A música conecta as pessoas! 

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