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A música conecta

Alataj entrevista James Dexter

Por Alan Medeiros em Entrevistas 20.05.2019

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Poker Flat, Gruuv, Nervous, Noexcuse, Deeperfect. A lista de labels que já apoiaram a música do DJ e produtor britânico James Dexter é enorme. Seguindo uma linha de som que é muito intrínseco da cultura clubber da Inglaterra, James aposta em um perfil de discotecagem e produção que flerta com traços do house, minimal e tech house.

Dexter é formado em produção e tecnologia musical, fato esse que fornece um background importante para a criação de seus trabalhos no estúdio. Desde 2012 ele tem empurrado ótimos trabalhos para a comunidade internacional, o que acabou resultando no suporte de artistas consagrados, entre eles Groove Armada, Anja Schneider, Camelphat e Stacey Pullen.

Na última sexta-feira, James Dexter passou pelo Brasil tocando no novíssimo 8-Bits Club como parte da sua tour sul-americana. Aproveitamos o embalo e batemos um papo bem responsa com ele. Se liga:

Alataj: Olá, James! Tudo bem? Muito obrigado por falar conosco! Sabemos de toda importância que a cena londrina teve para o desenvolvimento da sua carreira. Na sua própria análise, o que o cenário musical da cidade te ensinou de mais proveitoso?

James Dexter: Olá, pessoal! Estou muito bem, obrigado. É um prazer conhecê-los. Sim, Londres desempenhou um grande papel para mim, é onde cresci e descobri a dance music. É onde aprendi a tocar. Desde cedo, a cidade me ofereceu uma série de lojas de discos para descobrir novas músicas, alguns dos melhores clubes para visitar, tocar e também para ver os melhores DJs e aprender com eles. Toquei em Londres mais do que em qualquer outro lugar, a cidade realmente moldou a maneira como eu toco e me ensinou muito.

Seu catálogo é formado por releases em labels de grande renome global. Na sua visão, o que é indispensável para que artista e gravadora possam desempenhar uma boa parceria?

É muito importante desenvolver boas relações entre artistas e selos. Um não consegue sobreviver sem o outro… é importante para ambos, selo e artista, trabalharem juntos e se ajudarem a crescer.

https://www.youtube.com/watch?v=vzon1gMhkac

Steve Bug, Damian Lazarus, Marco Carola e Dusky estão entre os nomes que já apoiaram sua música. Ter suas faixas tocadas por grandes DJs é uma espécie de selo qualidade para o seu trabalho? Como você enxerga isso?

Sim, eu concordo. É ótimo ver artistas/DJs respeitados apoiando a sua música. Alguns dos maiores DJs recebem uma grande quantidade de promos durante a semana, então quando a sua é escolhida, o sentimento é ótimo. É igualmente bom ouvir novos artistas tocarem a minha música, já que suporte é suporte, não importa quem seja e o nível que esteja.

Como você se posiciona enquanto DJ atualmente? Quais são suas principais motivações ao levar música para uma multidão, seja dentro de um club underground ou em um festival?

Minha motivação é fazer as pessoas dançarem, enquanto tento colocar músicas novas e antigas que as pessoas não tenham escutado antes. Gosto muito de faixas com grooves únicos, é isso que tento usar nos meus sets. Independente do tamanho do club ou festival. Mantenho as coisas no ritmo para fazer as pessoas dançarem.

+++ Aproveite e leia também nossa matéria especial sobre os irmãos que formam o The Martinez Brothers!

Quais foram os principais desafios que você precisou superar para encontrar uma dinâmica de trabalho ideal para sua carreira?

Ser consistente. Levei um tempo para encontrar um fluxo de trabalho que me permitisse ser consistente com produções, colaborações, releases e selo, etc., mas nos últimos anos descobri uma rotina/equilíbrio que funciona para mim e dá a consistência que preciso, desde então as coisas realmente começaram a se ajustar.

O que você pode nos contar a respeito de seu trabalho com a Inermu? Quais são seus principais sonhos e objetivos com a gravadora?

Comecei o selo como uma saída para lançar minha própria música, mas agora tenho muito orgulho e alegria em lançar música de artistas novos e desconhecidos. O selo está crescendo muito e o objetivo é continuar lançando música boa e empurrando artistas.

Fale um pouco sobre sua experiência no Brasil. Na sua visão, o que o nosso público tem de melhor?

Na verdade, essa é a minha primeira vez no Brasil. Mas ouvi coisas ótimas sobre, principalmente a energia na pista de dança, mal posso esperar para vivenciar isso.

A música conecta.

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