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A música conecta

Alataj entrevista Marcus Oliveira [Don’t Tell Mama]

Por Alan Medeiros em Entrevistas 09.08.2018

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Todos reconhecem a importância do atual e efervescente movimento independente nas principais capitais do país. Essas festas estão injetando energia na cena nacional e são protagonistas de um novo momento que está sendo vivido por aqui. Entretanto é muito importante que cada cidade tenha seu clubinho para chamar de seu.

Uma pista com calendário regular e foco na música eletrônica abre um mar de possibilidades para DJs e produtores da região e, claro, para o público da cidade, que certamente terá a oportunidade de estar em contato com artistas importantes de passagem pela cabine do club. Basta uma rápida reflexão sobre as principais cidades do cenário eletrônico no Brasil e no mundo e você encontrará um ou mais clubs com papel fundamental no desenvolvimento e construção dessa história.

Desde o ano passado Cuiabá tem, além do imponente Vozz Club, uma pistinha intimista e com foco especial na house music. O Don’t Tell Mama é um dos atuais destaques da cena da cidade e nesse fim de semana completa 1 ano. A comemoração será em grande estilo com o duo Anhanguera nos decks. Nós aproveitamos o momento de celebração para um bate-papo com Marcus Oliveira, um dos cabeças do club:

Alataj: Olá, Marcus! Tudo bem? Obrigado por nos atender. 1 ano de Don’t Tell Mama… o que essa jornada tem representado para você e todos os envolvidos até aqui?

Marcus Oliveira Olá, Alataj! Obrigado pelo convite da entrevista. É uma grande alegria poder contar um pouco sobre esse projeto que amamos tanto em um canal referência como vocês. Após um ano de casa a gente faz uma retrospectiva e, apesar do pouquíssimo tempo, nos sentimos orgulhosos dos nomes que já tocaram nessa pistinha e fizeram toda a galera daqui muito feliz.

Ano passado, Kaká Franco elegeu a pista do club como uma das preferidas de 2017. O que um depoimento como esse representa pra vocês? Na sua visão, o que há de mais especial na atmosfera proposta pelo club?

Tivemos a felicidade de trazer o Kaká como um dos primeiros nomes fora do MT a tocar na Don’t Tell Mama. O Kaká é um cavalheiro e agradecemos pelo depoimento, ele deu pra nossa pista o que a pista queria – ouvir toda a honestidade do som dele – e recebeu de volta o carinho e reconhecimento do público, o que resultou em uma noite mágica. Sempre tivemos o objetivo de passar essa sensação de proximidade entre pista e DJ – deixando cabine e pista no mesmo nível, o que torna imediata a conexão entre ambos – e entre a própria pista, já que não há área vip ou camarotes no club. O som é um só, a música deve ter o poder de unir as pessoas em uma energia só e não segregá-las.

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Quais são as principais dificuldades no gerenciamento de um club de pista pequena? Como vocês tem tornado viável a presença de boas atrações com um poder de ticket menor?

O principal desafio é justamente garantir a presença de atrações cobrando um ticket menor. Felizmente temos trazido nomes que outras casas de porte maior, que tenham outra identidade, talvez não chamariam para o público de Cuiabá. Temos feito apostas muito acertadas. Somos um club de musica eletrônica em Cuiabá, somente de música eletrônica e temos muito orgulho disso.

Qual sua avaliação sobre o atual momento da cena eletrônica em Cuiabá? Vocês tem sentido a presença de um público mais jovem realmente interessado por novidades nessas noites?

Cuiabá sempre foi uma cidade com uma cena muito focada no techno, até hoje o público daqui é mais cativo nessa vertente. Nascemos com o intuito de nos manter no house, disco e tropical. Foi um desafio grande no começo, até encontrarmos o público que se identifica com esse som… mas ao final acabou sendo um processo de grande aprendizado pra todos nós e o público mais jovem sempre estará mais ligado com o que está rolando na cena mundial.

O b-day do Don’t Tell Mama será devidamente comemorado com a presença do duo Anhanguera. O que você pode nos antecipar sobre os preparativos para essa noite?

Será realmente uma noite de festa, o Decio e o Dudu são dois caras que tínhamos vontade de trazer desde a abertura do club, mas acabou que coincidiu com o aniversário de 1 ano da casa. Nosso clima está totalmente voltado a proporcionar uma noite épica para o público, esperamos superar as nossas melhores noites!

+ Entrevista: Anhanguera

Planos, novidades, futuros: quais são as prioridades do Don’t Tell Mama para esse segundo ano?

Posso dizer que nosso principal plano é continuar mantendo a identidade do club. Ainda há muitos nomes que queremos trazer e proporcionar noites memoráveis aos amantes da boa música eletrônica de Cuiabá.

Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

Musica para mim é uma maneira de dar e receber de volta alegria e energias positivas.

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