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A música conecta

Mori.low celebra os 9 anos de El Fortin no Alaplay Podcast

Por Alan Medeiros em Entrevistas 26.08.2014

Mori.low é um dos nomes mais lembrados quando o assunto é o El Fortin Club. Nos últimos anos o club de Porto Belo teve uma verdadeira explosão no cenário nacional e entrou de vez na rota internacional dos grandes artistas. Prova disso, é o line up do evento que comemora os 9 anos no próximo sábado, dia 30. Magda, John Acquaviva e Victor Ruiz AV Anny Mello prometem uma noite para entrar pra história do club, mas antes disso, nós trouxemos o residente do El Fortin e do Alataj, para uma entrevista exclusiva e um podcast que marca sua volta ao Alaplay. Confira.

1. Mori.low, primeiramente obrigado por essa entrevista e por toda parceria que já temos a mais de um ano. Gostaríamos de saber qual foi o seu primeiro contato com a música eletrônica?

Meu primeiro contato com a música eletrônica foi em casa mesmo, na cidade de Lages onde minha mãe ouvia sempre algumas fitas K7 do tipo “HOUSE REMIX INTERNACIONAL” e essas coisas dos anos 90. Já na adolescência gostava muito ouvir programas como Adrenalina na rádio Transamérica. Era praticamente um evento. Convidada os amigos para ouvir o programa e até ligávamos para lá pedindo músicas. Logo mais tarde comecei a frequentar os clubs da cidade e festas. Sempre tinham show com bandas e uma boate separada. E eu carregava sempre todo mundo para a boate ouvir música eletrônica. Lá pelos 15, 16 anos comecei a andar com uma galera que gostava muito de música eletrônica, conheci alguns amigos djs e com 17 anos comprei um par de cdj. Começamos a fazer algumas festinhas no estilo pvt e de lá pra cá já se passaram 10 anos tocando e trabalhando no meio da música eletrônica.

2. O que você tem escutado em casa atualmente que foge da música eletrônica?

É bem difícil ouvir outras coisas mas gosto de ouvir no carro Red Hot Chilli Pepers, Coldplay, U2 entre outros.

3. Quais suas influências dentro da música?

Em meus sets de Techno minhas influencias são: Boris Brejcha, Oliver Huntemann, Marc Romboy, D-Nox & Beckers, Stephan Bodzin, Lucas Magalhães, Alex Stein, Victor Ruiz. Já em meus Warm Ups são John Monkman, Adriatique, Purple Disco Machine, Adana Twins.

4. O que te inspira na hora de subir ao palco?

Uma cervejinha bem gelada (risos).
A inspiração esta em ver aquele povo todo sorrindo, se divertindo e dançando conforme a minha música. Gosto muito do desafio de construir um set e criar a conexão com o público ao decorrer do mesmo.

5. Do ano passado pra cá o El Fortin ganhou grande destaque na mídia, suas festas começaram a ser comentadas e o club está na rota mundial dos grandes DJs, mas nem sempre foi assim. Como eram as festas do club a 3-4 anos atrás?

Nossas festas a 3-4 anos eram mais voltadas para o psytrance. Os headlines eram de psytrance. Trabalhávamos com no máximo 2000 pessoas na casa e hoje em dia já não baixamos de 3000 chegando até 6000 pessoas como já aconteceu.

6. Qual foi a melhor pista que você já tocou?

Com certeza a pista do El Fortin Club. É incrível ver mais de quatro mil pessoas dançando e se divertindo com seu som. Mas todo evento, toda pista tem o seu valor.

7. Qual foi o maior ídolo que você já teve prazer de dividir a cabine no El Fortin?

Até hoje foi o duo D-NOX & BECKERS, no dia 01 de janeiro de 2011. Paco Osuna foi muito legal também, ganhei até um autografo. E agora a MAGDA que esta por vir tem me feito sentir frio na barriga.

8. O que você espera da noite de 9 anos?

Espero que seja mais uma noite com casa cheia, gente bonita e preparada para tomar uma aula de música.

9. Recentemente você começou a produzir? O que podemos aguardar para os próximos meses?

Terminei mês passado o curso de produção musical na AIMEC em BC. Já terminei uma track e estou trabalhando na próxima. Logo terei um EP bacana prontinho e vamos ver o que vai rolar.

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