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A música conecta

Alataj entrevista Spacetravel

Por Alan Medeiros em Entrevistas 22.04.2019

Luca Cara é um DJ e produtor italiano que ganhou notoriedade no cenário underground após emplacar releases em labels como Time Passages, Melliflow e Perlon Records. Se você não está lembrando desse nome em nenhum dos catálogos citados, pode ficar tranquilo, Luca assina suas produções como Spacetravel, projeto artístico que vive um momento de crescimento e afirmação na cena internacional.

Quer renovar seu repertório de microhouse? Fizemos uma matéria super especial com vários artistas do gênero aqui.

Seu perfil sonoro pode ser apontado como o principal destaque de sua jornada na música até aqui, já que ao contrário de muitos artistas, Luca não encaixa suas faixas em um determinado estilo. Através de uma estética minimalista, traços de estilos como techno, eletro e tripping house são categoricamente encaixados. Além disso, vale destacar a abordagem futurista e orgânica, sempre muito bem projetada em seus releases.

Falamos com uma dupla que representa muito bem o minimal romeno. Leia nosso bate-papo com Premiesku!

No último fim de semana, Spacetravel esteve no Brasil tocando em Curitiba na festa da Redoma em parceria com a Serialism. Antes disso, Luca já havia assumido a cabine do D-EDGE no dia 13, em noite que fez parte das comemorações dos 19 anos do club paulistano. Aproveitamos sua passagem pelo Brasil para conduzir um bate-papo exclusivo com este importante artista italiano. Confira:

Alataj: Olá, Luca! Tudo bem? Obrigado por falar conosco. A primeira impressão que tenho ao ouvir suas produções é que você realmente está buscando algo diferente. Na sua própria análise, quais movimentos musicais se conectam com a sua música?

A música que produzo é o resultado de toda dance music que já escutei na vida.

Time Passages, Melliflow e Perlon são alguns dos labels que já apoiaram seu trabalho. O que representa pra você trabalhar ao lado de gravadoras tão importantes para o desenvolvimento da dance music moderna?

Com certeza eu continuaria trabalhando com Perlon e Libertine, desde que elas me quisessem a bordo.

Criar música experimental boa vai muito além de uma abordagem abstrata compreendida por um número limitado de pessoas. Na sua opinião, quais características não podem faltar para que um trabalho com esse perfil seja reconhecido por sua qualidade?

Honestamente eu não sei, acho que estamos falando de um certo tipo de informações que essa música está enviando ao nosso cérebro, para algumas pessoas é bom e acessível, para outras não.

Finalmente, Brasil! Como você se preparou para esta tour no país? Como você tem aproveitado a cultura e o povo brasileiro até aqui?

Brasil é um lugar incrível para tocar, mais divertido que a Europa. Aqui as pessoas escutam música em qualquer lugar e a energia na rua é ótima.

Gigs, novidades, lançamentos: quais são seus principais planos em desenvolvimento neste ano?

Meu próximo lançamento é um EP para o selo Colours, de Miami, e um para meu selo Traveling Without Moving, além de remix.

Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

Música é parte da minha vida.

A música conecta.

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