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A música conecta

A evolução sonora dos alemães do Teenage Mutants. Confira entrevista exclusiva!

Por Alan Medeiros em Entrevistas 13.12.2016

A ascensão do deep house há alguns anos, revelou alguns artistas capazes de experimentar com diferentes gêneros, preservando uma boa identidade sonora. Esse foi o caso do projeto alemão Teenage Mutants, consagrado por releases em labels como Stil Vor Talent, KATERMUKKE e Click Records. Agora, experimentando ritmos mais introspectivos e voltados para o tech house, o projeto assume uma nova postura sonora. Conversamos com a dupla às vésperas de mais uma tour no Brasil (que aconteceu no último fim de semana) e o resultado revela pontos importantes dessa nova fase. Confira abaixo:

1 – Olá, amigos! Como vocês estão? O Teenage Mutants é reconhecido como um projeto de grande sucesso no Beatport, aparecendo ano aós ano em posições de destaque nos charts. A quais características vocês atribuem esse sucesso?
No começo eu estava realmente muito focado em fazer sucesso, principalmente no Beatport. Nosso som era diferente, era apenas o nosso som simples, massivo e para as pessoas, mas você não pode fazer o mesmo som para sempre. O QUEEN por exemplo produziu rock nos anos 70, 80 disco e 90 pop – techno pop. Você tem que se desenvolver, e o seu som também, dia após dia. Nós estamos em um bom caminho agora.
2 – O catálogo de lançamentos do Teenage Mutants inclui lançamentos em labels de respeito, como Suara, Stil Vor Talent e Katermukke. De que forma esses labels ajudaram a posicionar o projeto no mercado internacional? Vocês sonham em lançar por alguma outra gravadora em breve? Se sim, qual?

Sem nossos releases não estaríamos em lugar nenhum, sem datas, sem nada. Então eles são uma parte gigante do projeto, que já nos ajudou em diversas maneiras.

3 – O último release de vocês foi produzido em parceria com o EdOne, não é mesmo? Como foi o processo criativo desse EP?
EdOne é um amigo de longa data. Foi realmente muito fácil, tivemos algumas ideias e fomos enviando um para o outro, muito efetivo, muito rápido e na minha opinião muito bom! [risos]

4 – Um trabalho de vocês que me chamou muita atenção recentemente foi o remix para “Fire on the Moon” do Sailor & I. Como vocês se sentem na posição de remixers? Quais são as principais dificuldades em relação ao processo de criar uma faixa original?
Nós já vínhamos fazendo remixes há algum tempo, não sabemos exatamente porque, mas nos últimos anos tem sido um grande pesadelo, talvez porque já fizemos muitos e esse foi o motivo que nos fez juntar forças com o Ed. Tracks boas são sempre muito difíceis de remixar, pela sua qualidade… remixar tracks ruins é muito mais fácil.

5 – Como tem sido a experiência de viajar o mundo todo levando a música do Teenage Mutants para diferentes cidades? 
É bom e ruim ao mesmo tempo. Viajar é sinônimo de muito stress. Mas em contrapartida é incrível, um estilo de vida que não queremos abrir mão pelos próximos 20 anos [risos]
6 – O que vocês sabem a respeito da cena brasileira? Há algum DJ ou produtor que vocês tem acompanhado recentemente? 
Victor Ruiz é um mestre. Não é preciso dizer mais nada!
7 – Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa na vida de vocês? 
Música é tudo para nós. 24 horas por dia.

 

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