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A música conecta

Diynamic continua a fazer história no Warung

Por Alan Medeiros em Reviews 06.05.2015

Ano passado, após o feriado de páscoa que contou com apresentações de Hernan Cattaneo e a primeira edição do Diynamic Festival no Warung, escrevemos um review onde o título dizia que aquele seria um feriado para se lembrar daqui a 10 anos. Em 2015, para a nossa a sorte a trupe da gravadora alemã desembarcou novamente na Praia Brava para mais uma grande festa.

É preciso dizer que em um evento com tantos bons nomes no line up é praticamente impossível acompanhar todas as apresentações na íntegra. Tentamos assistir uma boa parte de cada artista para ter um review mais justo possível. Para nós a noite começou com Karmon. O artista não despertava muitas expectativas da nossa parte, a não ser pelo seu último remix que nem havia sido lançado pela Diynamic e sim pela Stil Vor Talent. Mas ele surpreendeu. Da pra dizer inclusive que Karmon foi uma das surpresas da noite. Com uma linha de deep house bem interessante, conduziu a pista em um set que claramente progrediu do começo até o fim de sua apresentação. Sério e com momentos mais introspectivos, criou a atmosfera perfeita para que Stimming assumisse as duas da manhã.

Antes de falar do live de Stimming, precisamos ir ao Garden. HOSH foi escalado para ser o primeiro dos 3 artistas gringos que tocariam por lá. Nossa aposta antes do evento era que ele optaria por um deep house, por conta do horário e dos nomes que o sucederiam. Acompanhamos a parte final do set do alemão e podemos observar que nossa aposta não se concretizou. O set tinha traços da parte inicial de sua apresentação no carnaval. Uma seleção de tracks bem pra cima que construía uma atmosfera bem dançante no Garden. Encerrou sua apresentação com a famosa faixa Keep Control. Na sequência, a dupla Adriatique – dessa vez com seus dois integrantes – construiu um set com muita sabedoria e baseado nas melodias que vem consagrando os suíços pela Europa.. Claro que não faltou a faixa “Rollox”, grande release do duo em 2014.

De volta ao Inside. Presenciamos mais uma vez uma apresentação brilhante de Stimming. Menos melancólica e hipnotizante do que da última vez, mas muito interessante. O live do alemão sempre traz uma carga emocional muito intensa. Ele combinou suas características típicas com vocais envolventes. O resultado não poderia ser outro, pista nas mãos do começo ao fim. Uma hora de apresentação passou voando e se existisse o prêmio de “melhor da noite”, certamente ficaria com ele. Na sequência, Solomun assumiu a cabine do Inside depois de muito tempo, já que sua última apresentação havia acontecido no Garden e quem viu vídeos de “Around” ao amanhecer do dia e logo pensou que as tracks foram as mesmas de sempre, se enganou. Depois de uma intro bem melódica, talvez para não quebrar o gelo da apresentação de Stimming, Solomun adotou uma apresentação muito intensa. Uma das tracks que marcou o set foi a “Battery Park” do produtor Andre Hommen. O remix para West Coast – sem os vocais – também foi parte importante da apresentação. No mais, construção coerente e com raros momentos de perda de conexão com o que estava sendo feito. Solomun impressionou pela intensidade e por apresentar uma linha que muita gente não esperava dele no Warung.

Por alguns imprevistos acabamos perdendo a estreia de KT no Garden. Alguns amigos presentes nos contaram que foi bem interessante. Na Tomorrowland nossa equipe acompanhou a apresentação da dupla, que seguiu uma linha bem emocional, característica do projeto. As portas do Templo se abrem novamente no dia 16 de Maio. Sem dúvidas a volta de Dubfire deve compor um capítulo importante no ano de 2015 no Templo, porém, para nós o grande destaque será o showcase da Watergate que deverá acontecer no Garden. A música conecta as pessoas!

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