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A música conecta

Mano le tough e Lee Foss se destacam na grande noite do dia 9.

Por Alan Medeiros em Reviews 13.01.2015

Quando anunciada, a noite do dia 9 de Janeiro foi a que mais nos chamou atenção. Isso por que Mano Le Tough e Barem haviam feito grandes apresentações no club em 2014. A expectativa para o retorno desses 2 nomes era grande, junto a volta de Lee Foss, dessa vez sem Anabel Englund.

Para completar, bons warm ups foram escalados. Ale Reis abriria a pista no Inside e a sequência Lookalike e Volkoder era encarregada de abrir os trabalhos para Lee Foss. Chegamos cedo ao club e acompanhamos um pedaço do bom set da dupla Lookalike, que ja a alguns anos faz um excelente trabalho na cena gaúcha, em pistas como a da Beehive e a Sunset Sessions. Logo em seguida, subimos até o Inside para buscar um bom lugar, ainda conseguimos presenciar o semrpe excelente trabalho de Ale Reis, que já colocava a pista em um estado de admiração ao final de seu set, destaque para a track Games Dub, do excelente Levon Vicent. E aí meus amigos, Mano Le Tough assumiu de novo a pista do Warung, para mais uma vez deixar seu nome escrito no hall das grandes apresentações. Foram mais de 3 horas extremamente bem trabalhadas. Excelente repertório musical. Surpreendente e dançante. Mano levou a pista na palma da mão, melódico no ponto, assim como foi na sua última passagem. Passeou por nomes como Recondite e Daniel Bortz além de emplacar grandes sucessos pelo set, como Conjure Dreams do grande Maceo Plex e Your Love Will Set You Free, do Caribou, que encerrou a apresentação do irlandês de forma magnífica. Agora, fica o mesmo sentimento que ficou diante das suas outras duas passagens, que ele retorne o mais breve possível.
Barem, assumiu o palco, com uma pista fervendo. A escolha do argentino para encerrar a noite pós Mano, provavelmente se deu depois da sensacional dobradinha Stimming-Barem em Julho. Na ocasião, o live do alemão, melódico assim como foi Mano casou perfeitamente com o set de encerramento da noite. A curadoria artística apostou novamente nessa sequência, mas na nossa visão, Barem veio bem menos esperado. Passou longe de fazer um set ruim, foi bom, mas bem abaixo do que esperavamos. O som do argentino não casou muito com o que Mano apresentou, não esperávamos um set na mesma linha, era óbvio que isso não aconteceria, mas os sets deveriam conversar entre si. Quem realmente curtiu Barem, foram as pessoas que estavam lá para ver o artista, quem estava pelo enredo da noite, se decepcionou.

No Garden, Volkoder voltou a executar um bom set. O brasileiro que foi um dos grandes destaques da cena nacional em 2014, tocou na segunda noite do W12, mas com um tempo reduzido. Dessa vez, teve mais tempo para jogar suas tracks na pista e a deixou lá em cima para o boss label da Hot Creations, Lee Foss. O americano, contestado por parte do público, vinha de uma apresentação mais light no verão do ano passado. Na sexta-feira, pegou uma pista que vinha de um set muito dançante e surpreendeu. Para quem esperava um set de Deep house mais calmo, se enganou. Lee Foss botou a galera pra dançar, passeando entre um House mais sério e um Tech House bem pegado. De seus grandes hits, apenas Reverse Skydiving marcou presença e explodiu na pista. O Garden que já estava cheio, foi enchendo cada vez mais e no fim, muitos aplausous para Lee Foss, que com excelente repertório, elevou ainda mais o nível da pista e cumpriu bem a missão.

Vale muito a pena destacar os novos soundsystens do Garden e do Inside, mas no Garden a diferença é gritante, ficou realmente muito melhor. Agora, nos preparamos para as próximas duas noites de Warung nesse verão. Patrick Topping é outro grande nome da Hot Creations que vem aí para uma estreia bem esperada. A música conecta as pessoas!

Fique ligado, dia 30 de Janeiro, Alaplay Podcast com Lookalike.

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