Ney Faustini é um colaborador de longa data aqui no Alataj e desde 2016 assina a curadoria do Vitrola Radioshow. Já há algumas temporadas, Ney é um dos DJs mais requisitados do país e mantém uma agenda ativa frente a diferes regiões do nosso Brazilsão. O que isso representa? Uma oportunidade única para viajar e conhecer os diferentes sabores e segredos da nossa culinária. A nosso convite, Ney Faustini conta uma de suas experiências gastronômicas mais marcantes até aqui:
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Com a palavra, Ney Faustini:
A rotina de viagens pode ser também muito prazerosa nos momentos off club/festa. Quando o tempo permite, gosto de conhecer pontos turísticos e um pouco da cultura local de cada cidade, sempre que possível. Além disso, experimentar a culinária de restaurantes que tragam uma experiência diferenciada sempre agrega muito.
Em 2017 fui tocar pela primeira vez em Cuiabá/MT, na festa do coletivo Sinestesia.art, no Vozz Club. Cheguei na cidade já no início da noite, então a ideia era dar aquela passada básica no hotel pra check-in, banho, e jantar na sequência. Como eu tocaria no segundo slot da noite, já fui preparado pra ir do restaurante pro club com todo pessoal do coletivo que estava junto.
O destino foi o Lelis (nenhuma relação com a famosa tratoria paulistana), tradicional peixaria especializada em peixes da região centro-oeste, ou seja, de água doce. O sistema por rodízio tem uma grande variedade, então me preparei para experimentar um pouco de cada opção que fosse oferecida. Os deliciosos pastéis de camarão abriram o apetite, e logo fui apresentado à exóticas iguarias como a isca de arraia e a linguiça de jacaré, também muito saborosas. Dos peixes, destaque pro pacu assado e pro pintado. Em determinado momento percebi que não reservei espaço o suficiente para experimentar tudo… fomos dali pro club com uma certa sensação de exagero, mas que compensou. Foi uma experiência e tanto.
Agora em Novembro 2018 voltei à cidade, desta vez pra tocar no club Don’t Tell Mama. Cheguei cedo à cidade e pude conhecer um pouco da Chapada dos Guimarães com o Nano, DJ e curador do club. Almoçamos carne no Atmã, ótimo restaurante com uma vista privilegiada da Chapada, mas já estávamos combinados com o Marcus, dono do club, pro jantar, que seria, claro, no Lelis. Fui mais uma vez preparado pra comer de tudo um pouco, mas tentando não exagerar tanto dessa vez. Além dos pratos que já citei da outra ocasião, destaque também pra deliciosa mojica de pintado, e pro creme de manga na sobremesa. Mais uma ótima experiência e uma lição: impossível não exagerar no Lelis.
A MÚSICA CONECTA.