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A música conecta

Alex.Do é um dos grandes nomes do techno que chega ao Brasil esse ano. Falamos com ele!

Por Alan Medeiros em Troally 15.05.2017

A postura firme e marcante do jovem Alex.Do pode até mesmo surpreender os mais desavisados, mas não aqueles que acompanham o seu trabalho. O DJ e produtor original de Berlim é um verdadeiro representante do techno alemão, mas não se limita ao estilo em seus sets que costumam durar horas e horas. Referências dub e house também são encontradas em seus acts, repletos de personalidade e audácia.

Como membro da equipe Dystopian, Alex roda alguns dos principais países do mundo levando a bandeira da gravadora. Pelo selo, lançou algumas de suas melhores faixas, entre elas Sentionaut. Com outro selo alemão, o Innervisions, Alex também tem colaborado recentemente. Seu último release é um remix para Phases do Howling, justamente pela gravadora capitaneada por DixonOuça abaixo:

Às vésperas de sua primeira passagem pelo Brasil, aonde toca no D-EDGE e no RAWW X ROOM do Electrance, falamos com Alex.Do, que de um jeito tipicamente alemão respondeu as nossas perguntas com poucas palavras e bastante objetividade. Confira o resultado do bate-papo abaixo:

1 – Alex, tudo bem? Obrigagdo por falar com a gente. Certamente a Dystopian possui um papel fundamental na sua carreira, não é mesmo? Fale um pouco a respeito do seu trabalho junto com o selo

Estou muito bem. Obrigado! Claro que a Dystopian é muito importante, sem eles eu não estaria onde estou agora. Eles me ajudam em certas decisões, fazem meus bookings e lançaram minha primeira música. Além de que eles também são amigos, então é uma verdadeira coisa de família.

https://www.youtube.com/watch?v=PcXnP2AVtJQ

2 – Berlim é uma capital com uma cena cultural fortemente ligada ao techno, mas que certamente também possui seus segredos escondidos. O que mais te agrada na atmosfera da cidade?

Gosto da liberdade que a cidade pode te dar. Você pode ser a pessoa mais louca do planeta terra, com a mais estranha ideia ou visão, eu tenho certeza que haverá um lugar para isso em Berlim.

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, cozinha e área interna

3 – Aqui no Brasil, público e clubs em geral estão voltando a valorizar long sets. Você se sente mais confortável tocando nesse formato de apresentação? O que um artista pode fazer somente quando está se apresentando durante mais de 6 horas?

Quando você está tocando há 6 horas ou mais, você tem a oportunidade de contar a história de forma diferente ou de forma mais detalhada do que quando tem apenas 1h30 ou 2h – pelo menos eu vejo dessa maneira.

4 – Sobre a cena no Brasil, o que você sabe a respeito? Há algum DJ ou produtor que tem chamado sua atenção nos últimos meses?

É a primeira vez que vou para o Brasil, como músico e como turista também. Na verdade, eu não sei muito sobre a cena aqui e estou esperando ansiosamente para descobrir.

5 – Como produtor, você é do tipo que vai ao estúdio com uma ideia fixa na cabeça ou deixa as coisas fluírem até que cheguem no melhor resultado?

Isso depende. Ás vezes eu vou para o estúdio com uma clara visão e às vezes eu apenas vou lá, ligo as máquinas e então, acidentalmente alguma mágica acontece. Ou nada.

6 – Como você enxerga o momento atual da cena eletrônica na Europa? Sabemos que há bons artistas fazendo a diferença a todo momento, mas o público, está realmente interessado em algo mais profundo?

A cena da música eletrônica europeia está muito forte no momento. Tem muita coisa inacreditável saindo de lá. Estão sendo momentos empolgantes.

7 – Para você, qual a grande razão da música na vida humana?

Para mim, ela é uma forma de arte perfeita para expressar meus pensamentos e sentimentos. Sou muito grato por existir.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, multidão, noite e show/A

8 – Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

Eu acho que ela é uma das coisas – se não a mais – importante da minha vida.

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