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A música conecta

Chris Tietjen é um cara super legal

Por Alan Medeiros em Troally 27.10.2014

Montar a agenda de um podcast com entrevistas e sets exclusivos decididamente não é uma tarefa fácil, principalmente se seu objetivo for trazer nomes respeitados e que o público brasileiro queira conhecer mais de perto. Muitas vezes esbarramos na distância que o artista se encontra da pessoa humana. Não foi o caso de Chris Tietjen, que ele é uma figura extremamente carismática isso nós já havíamos percebido através de suas performances no palco, mas descobrimos também um cara gente fina pra caramba, que nos atendeu com muita atenção sempre e preparou um set especial, que vem acompanhado, claro, de uma entrevista exclusiva. Em nossa 7ª edição, quem comanda os beats é ele. Deem as boas vindas para o mestre Chris Tietjen.

1. Qual é o seu processo criativo, no momento da produção musical?

R: Bem, isso sempre depende… Às vezes eu ouço alguns estilos diferentes de música ou, às vezes eu só instalo meu equipamento, procuro alguns sons agradáveis ​​no meu sintetizador e deixo acontecer. Geralmente meu processo criativo começa assim que eu encontrar um som, ou um elemento.

2. O que você costuma ouvir em casa?

R: Quando estou em casa eu ouço um monte de diferentes estilos de música como o dub, ambient, hip hop, acid jazz ou funk isso sempre depende do estado de espírito que estou na hora, mas principalmente músicas a partir dos anos 80 me fazem muito bem.

3. O que te inspira na hora de entrar no palco?

R: A atenção do público para que eu possa levá-los em minha jornada musical pessoal.
Estes são momentos tão alucinantes para mim que eu não quero parar meu dj set a qualquer momento!

4. Qual é a sua relação com o Brasil e os brasileiros?

R: A primeira vez que eu toquei no Brasil foi em Florianopolis no ano de 2006… Que é uma história muito engraçada. Eu só tinha meus discos comigo e os proprietários do clube ligaram os toca-discos em tomadas de 110 volts, mas eles precisam ser ligados em tomadas de 220 volts. Então, o que aconteceu é que os tocadiscos não poderiam tocar de forma correta por causa da energia irregular. O que foi super estranho porque eu nunca tive esse problema antes e demorou um tempo até que resolveu… Mas no final nós tocamos e foi uma grande festa!

Os outros shows no Brasil no festival Kaballah ou no Sirena em Maresisas por exemplo foram a bomba! Eu realmente gosto de tocar em todos os países sul-americanos. Há sempre uma vibe especial por aqui!

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