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A música conecta

Ferdinand Dreyssig viveu um 2015 intenso

Por Alan Medeiros em Troally 17.12.2015

Ao logo dos últimos anos Ferdinand Dreyssig tem se destacado como um dos nomes mais criativos da cena undergroud europeia. Atuando sob uma identidade que flutua entre o techno e o house, ele chegou a labels de respeito no cenário internacional. Estamos falando de Get Physical, Katermukke, Cllap Your Hands e Keno Records, apenas para citar algumas. Para encerrar o ano da Troally em grande estilo, convidamos Dreyssig para um bate papo e podcast exclusivos. Música de verdade, por gente que faz a diferença!

1 – Olá, Ferdinand! Tudo bem? Você possui lançamentos em selos respeitados, como Get Physical e Katermukke. O que mais te inspira no momento do processo criativo?

Hey, bom dia! Obrigado. Basicamente, são as experiências em clubs e festivais, além de ouvir bons DJs fazendo coisas boas. Estar no estúdio com meus amigos e colegas, conversar sobre novas habilidades e ouvir o máximo de novas faixas possíveis ajuda bastante também.

2 – Em casa, longe das festas. O que você costuma ouvir?

Quando se trata de música que não seja techno, eu sou o tipo de pessoa old school. Gosto muito de Jazz, Soul, Hip Hop – coisas realmente antigas – e alguns Rocks também., algo como Queens Of The Stoneage e Pink Floyd. Na verdade, o estilo não é tão importante para mim e sim a riqueza e a profundiddade da música, com riqueza e qualidade na produção.

3 – Esta é uma pergunta muito especial, que eu adoro fazer para os meus entrevistados internacionais. Olhando da Europa, qual a impressão que você tem sobre a cena e os artistas do Brasil?

Essa é uma pergunta dífcil de ser respondida, por conta de eu nunca ter ido ao Brasil antes. Eu sei que há alguns grandes clubs e eles são muito quentes (no sentido do calor do público). Sei também que há uma série de festas a céu aberto. Tenho quase certeza que não é muito diferente do que acontece aqui. É por isso que eu amo techno. Ele reúne pessoas de culturas e origens diferentes de todo o mundo, que celebram juntos, sem se importar com as diferenças.

4 – 2015 está acabando e essa fase do ano pede um momento de reflexão. O que você citaria como principal destaque da sua carreira nessa temporada que passou?

2015 foi um ano forte para mim. Muitas mudanças aconteceram. Agora eu tenho um novo estúdio, me mudei para um novo apartamento e minha identidade sonora evoluiu para um patamar mais díficil em um nível superior. O destaque foi o lançamento do EP “Concepts” na Clap Your Hands em Julho. Eu ainda estou muito feliz com o resultado das faixas e há mais coisas assim para sair em Janeiro e Fevereiro de 2015

5 – Para terminar, uma pergunta muito pessoal. O que a música eletrônica representa em sua vida?

As vezes eu acho que eu sei tudo o que há para saber e isso me irrita em alguns momentos. As vezes, acabo por me surpreender e isso muda tudo em minha cabeça. Mas na maioria das vezes é apenas “impressionante”. Do jeito que um bom relacionamento tem que ser.

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