Stekke é o projeto formado pelos talentosos músicos Ale Reis e Idea aka Renee. A dupla, é residente da noite Mothership no D-Edge em São Paulo e Ale Reis, residente do Warung Beach Club. Ambos são apaixonados por equipamentos analógicos e vinis. Recentemente eles inauguraram a SUDD Records, label onde vão apresentar artistas que se identificam com a proposta da dupla. A convite de Lucas Doné, que recentemente assinou um EP pela SUDD com seu projeto DoNeck, Ale e Renee preparam um mixtape exclusivo para nós que vem acompanhado de entrevista.
1. Como foi que surgiu a ideia de se juntarem pra formar o Stekke?
É uma mistura de amizade e muita afinidade musical, paixao por vinyl e por estudio. E alguns ótimos e divertidos back-2-backs que fizemos antes da formaçao do projeto.
2. Além do Stekke cada um de vocês tem seus projeto solos, Ale Reis e Idee Aka Renee, como vocês fazem pra conciliar na hora da produção?
Temos dois estudios independentes, mas com a mesma linguagem de hardwares, modo de produzir e o mesmo DAW, o Logic. Isso facilita o processo, e nos da bastante liberdade pra criar e aproveitar ao máximo nosso tempo em estúdio. Sabemos quando estamos fazendo algo com a cara do Stekke. E uma ou duas vezes por semana trabalhamos juntos em um dos estudios. Normalmente as tracks são mixadas e finalizadas no estúdio do Ale.
3. Teve algum lugar especial que vocês tocaram, uma noite especial que nunca irão esquecer?
Como Stekke tivemos varias gigs muito importantes e marcantes no D-edge, que somos residentes da Mothership, noite que nos da muita liberdade para experimentar. Noites incríveis no Warung e na Vibe. além de algumas fora do Pais. Mas, sem dúvida, a mais inesquecível foi uma gig de 12 horas no Kater Holzig em Berlin.
4. Quais as maiores influências pra vocês na cena atual?
5 produtores : Villalobos, Max Loderbauer, Levon Vincent, Omar S, Moodymann
5 selos: Giegling (que acompanhamos ha 2 anos), Workshop, Sushitech, Perlon, Freund Der Familie
5 djs : Villalobos, Zip, Efdemin, XDB, Fred P.
5. Como tem sido criar uma gravadora, (SUDD), totalmente conceitual em um país que tem muito a crescer nessa área?
Não vemos a música/arte como produto de mercado. Vemos a arte como liberdade de expressão. Fazemos músicas que gostamos, independente da aceitação em massa, afinal música é algo atemporal. Buscamos um núcleo consistente de artistas que compartilhem o mesmo ponto de vista que nós. O futuro do label é algo ainda incerto, mas ficaremos muito gratos, se tivermos suporte dos artistas que admiramos.