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A música conecta

Vitrola | Um mergulho delicioso nas preciosidades do boogie brasileiro com Petri Glad

Por Alan Medeiros em Vitrola 11.05.2017

Por Petri Glad

A primeiras vibe de boogie que estou incluindo nessa playlist do Spotify é Mané João de Roberto Carlos e Wanderlea, original de 74. Ela foi lançada como um super single de “7 e relançada em uma compilação do Roberto Carlos dois anos depois.

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Da Alegria Raiou o Dia de Carlos Dafé, do seu debut álbum, tem sido um hino de groove raro há um tempo e após 30 anos, Seu Jorge fez um ótimo cover da música. Erasmo Carlos não é muito conhecido por coisas de boogie, mas Triangulo dos Biquinis tem um groove peculiar, que sentimos em casa ou na pista.

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Chega Mais de Rita Lee é um número rápido, mas seu ritmo frenético é equilibrado pela magia da produção de Lincoln Olivetti para evitar que seja uma música brega de discoteca. O mestre do jazz-funk do Brasil, Azymuth, nos diverte com essa melodia que quase parece um longo “break” se não fosse por algum solo instrumental. O groove é tão forte que cuidado para não pegar uma multa ouvindo isto no seu carro.

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Miss Cheryl da Banda Black Rio, pode deixar você se perguntando de qual Cheryl eles estão se referindo – talvez Cheryl Lynn, porque ela era forte no Brasil. Quem quer que essa particular Cheryl seja, não pode-se negar que esse só pode ser um dos mais finos exemplos de boogie sofisticado, e sim, há um monstruoso break!

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Jorge Ben Jor traz um ritmo de “stepper’s groove” em Olha a Pipa, uma música produzida por Olivetti também. A capa do álbum pode estar retratando Jorge saindo de um avião Airlines Argentino, mas ele provavelmente está muito feliz voltando para sua cidade natal, Rio. Marcos Valle havia reescrito Moral Tem Hora de Cristina Camargo em ’80, e então decidiu gravar em seu ’81 LP como Pecados do Amor, a um ritmo significativamente maior que a versão ’80. Esta versão mais rápida tem uma sensação leve e arejada” e você pode imaginar um jovem Valle dirigindo seu conversível com seu cabelo loiro soprando ao vento.

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Ginga de Jorge & Olivetti é um exercício instrumental de “sophitist-funk” acentuado por algum vocal de jazz. Essa faixa é do único único LP deles como dupla e as seções da capa (e das produções) ficaram famosas no Way Poetics por “Brazilian Boogie Boss” mix de Allen Thayer. Vem Fazer Glu-Glu do humorista Sergio Malandro é um rework de Let’s Groove de Earth, Wind, & Fire e é um componente básico dos meus sets nas festas em São Paulo.

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Pepeu Gomes, um dos mais renomados guitarristas do Brasil e membro de Os Novos Baianos estabelece o funk neste stepper groove de todos os tempos. Completo com efeitos de laser, essa canção se encaixou na era “E.T” e vídeo games Atari. Fabio Jr., o arrasa corações brasileiro, agora bem em seus 60 anos, cai a bomba funk surpresa Não Mistura As Coisas, enquanto Sergio Sa arranjava, Guto Garcia Mello produzia. A canção começa com uma intro cheia de suspense, entra o vocal comovente de Fabio Jr. e ela segue através de uma série de arranjos complexos, mas com todas as partes no lugar perfeito. O último minuto é coroado por um surpreendente break, acompanhado pela voz suave de Fabio Jr.

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A segunda faixa de Jorge Ben Jor nessa playlist, Rio Babilia, capta a vibe do Rio, mencionando futebol, carnaval, praia, clubes ricos, clubes pobres e partes da cidade com um groove fortemente infundido com instrumentação brasileira. Candura, cantada por Sandra de Sá tem um grande bolso de groove. Ele lembra fortemente To Parado Na Tua de Almir Ricardi, que é facilmente explicado porque ambos foram produzidos por Jorge & Olivetti.

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Incluir Ze Ramalho (um artista mais conhecido por sua abordagem musical no Nordeste brasileiro) nessa playlist é um pouco exagerado mas Dogmatica tem uma introdução muito funky, realmente chocante e groovy. Ouça e você descobrirá o porquê! Viver de Dulce Quental é uma música eletrônica-funk-pop que é preenchida com máquinas de bateria e sintetizadores, um funky voiceover reminiscente de Dominatrix Sleeps Tonight. Vale a pena procurar pela versão 12 do brilhante Latin Rascals (New York).

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Sus-tenta de Ed Motta é a faixa mais jazzística da lista. Os vocais sc-like são o casamento perfeito com esta faixa “sophisti-funk”. Modo Solar é uma dupla composta por DiMonaco e Barbera. Natural é o primeiro single e segundo a revista Rolling Stone “a sonoridade parece vir de um grupo de meia dúzia de músicos com pelo menos três guitarras, percussão, bandolim, piano, flauta, sitar e sintetizadores”.

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Dance, Dance, Dance de Mano Brown feat. Don Pixote e Seu Jorge, é um sucesso aqui em São Paulo, encontrado na playlist de muitas pessoas. Os samples são da música Soup For One de Chic. Alguns ouvintes também podem reconhecer que as bases desta canção também foram usados em Lady (Hear Me Tonight) de Modjo.

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Por último, mas não menos importante, o orgulho de São Paulo, DJ Hum, produz funky boogie instrumental para Marcelinho Backpin chamado Superação e é a trilha sonora perfeita para cruzar a sua cidade a noite. Espero que vocês se divertam com essa playlist!

A música conecta as pessoas! 

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