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A música conecta

Vitrola | Nepal é pura classe

Por Alan Medeiros em Vitrola 20.11.2017

Uma seleção musical sem limitações e muita classe ao transitar sob diferentes gêneros. Esse é Nepal, um DJ capaz de fazer adjetivos como ‘versatilidade’ se tornarem óbvios e mesclar nu disco, house, techno, soul, disco, funk e, claro, brasilidades, como poucos.

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Não foi do dia pra noite que este experiente DJ carioca adquiriu a bagagem necessária para flutuar com tamanha precisão entre diferentes universos da música de pista. O currículo de Nepal é extenso e conta com aparições em alguns dos principais clubs e festivais do Brasil – D-EDGE, Warung e Rock in Rio, apenas para citar alguns. Tal experiência o levou a primeira edição do Boiler Room no Rio de Janeiro e uma série de conquistas guiadas pela música dentro e fora do Brasil.

Nesse mix exclusivo para o nosso Vitrola Radioshow, Nepal explora seu lado bem verde e amarelo com uma seleção musical empolgante, repleta de faixas de nomes do calibre de Eramos Carlos, Ton Saga, Marcos Valle, Baby Consuelo e Sandra de Sá. Ouça abaixo:

Nepal, comenta sua relação com a música brasileira:

Desde criança se ouvia muito MPB lá em casa. Meus pais ouviam samba, bossa, através de nomes como Elis, Martinho da Villa, Clara Nunes, Alcione, Paulinho da Viola, Vinicius e Baden Powell, Nara Leão. Já meu irmão que tocava violão ouvia Gil, Caetano, Rita Lee, Gal, Jorge Ben, Mutates, Novos Baianos e por aí vai. Essa essa era a mistura que reverberava nos meus ouvidos e que por tamanha sorte me deu a base para apreciar a riqueza e diversidade de harmonias e arranjos da música brasileira.

Quando adolescente eu ouvia muito Tim Maia e Jorge Bem, que foi quem me levou ao soul, jazz, funk, disco e a toda variedade da música eletrônica. Mas teve aquele disco em especial que me tocou desde de muito pequeno e considero a raiz da origem de tudo em mim, disco que me deu a benção musical e fez pensar e prestar atenção em toda sensibilidade, riqueza de detalhes e energia que a música pode conter e transmitir. Afro Sambas – Vinicius e Baden Powell: toda riqueza afro brasileira composta nesse disco me emociona sempre que ouço. Todo meu interesse, amor, respeito, admiração à música negra, vieram das raízes brasileiras e do disco Afro Sambas.

A música conecta as pessoas! 

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