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A música conecta

Vitrola | Para TYV, a pesquisa da música brasileira é sinônimo de compreensão dos traços da nossa cultura

Por Alan Medeiros em Vitrola 09.06.2017

Quem conhece de perto o trabalho do gopper Bruno Protti aka TYV sabe que a música brasileira possui um lugar especial no seu coração e em sua pesquisa musical. Bruno entrega as pistas uma abordagem que varia do house ao disco, rica em ambiências e fora dos padrões moldados por clichê. É logo por aí que seu perfil começa a ficar bastante interessante.

Esse interesse pelo diferente somado a originalidade da música brasileira o representa muito bem. Seu recente EP Miau!, com snippets já divulgados pela Gop Tun, mostra bem essas características que citamos no parágrafo anterior. Mas, para compreender o poder das originais musicais genuinamente nacionais dentro de seu som, é necessário ir um pouco mais além.

Nós fomos. Convidamos Bruno para mostrar alguns de seus discos em nosso Vitrola Radioshow e o indagamos sobre a importância das chamadas brasilidades em sua jornada. O resultado é um mix gostoso de ouvir em diferentes ocasiões do dia e uma história pra lá de interessante. Vale lembrar que ele é uma das atrações da TROOP deste sábado, uma edição especial que ainda recebe o também gopper Nascii. Vamos nessa?

Com a palavra, TYV:

Na infância tive contato com de tudo um pouco e os timbres que mais me pegavam eram os da música nordestina e de cânticos. Tem um lance ali que sempre mexeu com a minha cabeça.

Minhas primeiras descobertas surgiram com as trilhas de desfile que fazia para os meus pais, que como bons roqueiros e donos de uma grife punk na época, me deram uma base mais para o Rock’n Roll e a maioria dos meus discos herdei deles. Quando pesquiso música brasileira me sinto cavando história e entendendo melhor os momentos de dificuldade e de alegria que ficaram estampadas em nossa cultura. Ela me faz sentir mais conectado comigo mesmo e passa um lance muito natural no qual tentei encaixar nesse mix, que aliás, foi uma honra participar ?

Quando estou em uma loja de disco com certeza a melhor brincadeira é caçar aqueles bem baratinhos, porém que não estejam muito detonados, ali para mim mora a verdadeira emoção do diggin e você acaba tendo um contato mais interessante e profundo com essa arte.

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