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A música conecta

Nato Medrado não nega suas influências jamais

Por Alan Medeiros em Weekchart 04.09.2015

Entre tantas coisas boas que a música já trouxe para a minha vida a melhor delas sem dúvidas foi a de construir amizades com pessoas que mesmo sem eu nunca ter encontrado pessoalmente, fazem parte da minha rotina de amizades e se tornam indispensáveis em nosso dia-a-dia. O produtor Nato Medrado é um desses. Apresentado por Lucas Doné (outro grande amigo), Nato se tornou um grande parceiro da nossa crew, com inúmeras participações em nossas diversas plataformas. Hoje, ele volta ao Alataj para assinar a coluna Weekchart e como já era de se imaginar, ele não negou as suas referências. Muita melodia e emoção nas tracks abaixo, uma trilha sonora perfeita para o feriado.

Segunda: Robert Babicz – Tbilisi

Normalmente as segundas-feiras são dias mais ermos na minha rotina. Como a música me inspira sentimento e transmite mensagens, vamos combinar, nada melhor do que começar a semana ouvindo uma boa melodia gravada com maestria por esse excelentíssimo produtor.

Tbilisi foi lançada em 2010 e faz parte do álbum Immortal Changes, tem melodias de guitarras, cordas, violões e uma harmonia que eu acho incrível. Se tem uma música que merece ser ouvida para começar a semana com o pé direito, essa é a faixa certa!

Terça: Laurent Garnier – The Man With The Red Face (Live)

Logo quando pensei no que ouvir em plena terça feira (que tende muitas vezes à ser tediosas para mim), veio quase que instantaneamente um clássico! O Laurent Garnier provavelmente compôs uma das faixas mais notáveis da história da música eletrônica.

Man with the red face é um hino antológico e nunca perde sua mestria, além de ter sida ‘remontada’ com inúmeras roupagens, a melhor versão que já ouvi foi a versão ao vivo.

Quarta: Scalene – Terra

Apesar de estar conectado quase que vinte e quatro horas por dia com música, não pense que só a música eletrônica me inspira. Digamos que a o estilo ‘eletrônico’ corresponde apenas à dez por cento do que ouço diariamente.

O Rock compõe grande parte da minha rotina e uma das melhores descobertas que apareceram no rock nacional foi a banda Scalene, eles tem as melodias que eu adoro e usam a transição do tenso para o melódico de forma magistral, vale a pena quebrar preconceitos e ouvir algo diferente.

Quinta: Gui Boratto – No turning back

Já que na quarta quebramos paradigmas e preconceitos ouvindo algo além da música eletrônica, não poderia deixar passar a oportunidade de citar e ouvir (ouço ela enquanto escrevo a música de quinta) o mestre Gui Boratto.

Durante anos tentei desvendar as melodias e harmonias que faz o Gui ser o maior nome brasileiro da história de música eletrônica (estamos falando em produção, não de discotecagem). Na maioria das vezes a simplicidade faz a diferença em músicas que, de tão simples, se tornam complexas e amigáveis.

Fim de semana: SevenDoors – Movement Of Whale

“Movement of Whale” pode ser considerada uma faixa de deep house, mas eu prefiro rotulá-la de Progressive Techno, dentre as muitas definições que as vertentes da música eletrônica ganharam desde sua criação, as que tem melodias e progressões expressivas são as que mais me atraem.

Para encerrar minha participação na série, nada melhor que fechar os olhos na pista e sentir todo som a nossa volta.

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