Pouco mais de cinco anos de carreira profissional e alguns suportes bem importantes no currículo, incluindo Maceo Plex e D-Nox. Que produtor musical não sonha isso? Enquanto para muitos tal conquista pode demorar um longo tempo, para Lucas Limas o destino sorriu e a história acabou sendo um pouco diferente. O DJ e produtor nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, se mudou cedo para Foz do Iguaçu, no Paraná, onde cresceu e começou a construir sua identidade musical.
Ainda na infância já demonstrava curiosidade com a música e manuseava alguns discos logo aos 10 anos (hoje possui 24). Começou como muitos: tocando em festas de amigos, churrascos, confraternizações, até começar realmente a se apresentar em locais como casamentos e matinês de música eletrônica. Não tinha jogo perdido, se era convocado, Lucas Limas não deixava a oportunidade passar.
“Desde pequeno eu ficava fascinado pelos sons e por ter alguém controlando todos os parâmetros de uma música, manipulando e regendo uma noite”, disse ele, que se considera um “piolho” de cabine. “Isso me despertou muito o interesse em estar tocando, principalmente quando descobri que eu poderia fazer e tocar meus próprios sons”. Hoje Lucas já se apresentou por alguns clubs de sua região como Aruba Café, Danghai, Ono Teatro Bar, TAJ Bar, e eventos outros independentes, dividindo o palco com artistas como Betoko, Gabe, Dashdot e Flow & Zeo, para citar alguns.
Pouco a pouco, ele vem construindo sua identidade buscando conciliar a dança ao retrato introspectivo, deixando seu som aberto a múltiplas interpretações. “Gosto de fazer uma viagem trazendo o progressive house, deep e afro house, tendendo mais ao lado alegre ou mais profundo e introspectivo, dependendo da ocasião”, fica mais fácil entender pegando um pouco de suas referências: Magdalena, Moonwalk, Artbat, Whomadewho, Yokoo, Rampa, Althoff…
Foi se inspirando nesses caras que Lucas Limas deu vida à algumas de suas produções. Arpejos, que ainda ainda será lançada pela Tropical Beats, gravadora de Flow & Zeo, caiu nas graças de D-Nox e ZAC e foi tocada durante uma gig no Amazon, em Santa Catarina. Mais recentemente, um remix que o produtor sérvio Coeus fez para outra faixa unreleased, Akin, ecoou pela pista do Junction 2 Festival, em Londres, sendo tocada por Maceo Plex e Tale of Us num b2b memorável — veja a partir dos 34:00.
Pelo trabalho realizado até aqui, não há dúvidas que a música eletrônica lhe reserva conquistas ainda mais significativas e um futuro promissor. Estaremos o acompanhando de perto.
A música conecta.