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A música conecta

A magia singular do Tikal Praia Bar em Algodões na Península de Maraú

Por Alan Medeiros em Notícias 29.06.2018

A gente já comentou por aqui que, apesar de ainda estarmos no inverno, nossos pensamentos já estão lá no verão. Mais especificamente nas águas cristalinas da Praia de Algodões na Bahia, onde Gop Tun e Selvagem apresentam o Xama 2019, um réveillon com clima de celebração entre amigos, projetado e organizado por núcleos importantes do cenário nacional que fazem a cena acontecer.

Um dos lugares chaves para o projeto é o Tikal Praia Bar que sediará os principais eventos do encontro na virada do ano. O nome do lugar é inspirado em um dos maiores centros populacionais da civilização Maia e a palavra significa “lugar de vozes” – um belo reflexo da energia de um paraíso cosmopolita onde tribos sul-americanas se encontraram durante anos. Oficialmente inaugurado em 21 de Dezembro de 2012, data na qual os Maias acreditavam que se iniciava uma Nova Era, é impossível negar que há uma energia singular e fortíssima pairando o Tikal. Aproveitando esse momento especial que acompanha todo lançamento do Xama, fomos em busca de mais informações sobre o local.

Alguns dos destaques do Praia Bar localizado na Península de Maraú incluem as nascentes de Lua exatamente em frente ao mar que banha o Tikal, o belo nascer do sol, as variações de maré que transformam por completo o cenário da praia e o seu gramadão enorme, que traz um clima meio intimista, meio festão. Destaca-se também a estrutura completa do local, com comida e bebida de alta qualidade em meio a uma vila de pescadores. O mar em frente e um lago de água doce no fundo deixam o clima ainda mais especial. A nosso convite, Francisco Frondizi, um dos sócios do Tikal, contou em detalhes parte da história do Praia Bar e como ele transformou a sua vida. Para sentir essa energia toda de pertinho, não deixe de acompanhar o evento oficial do Xama 2019 no Facebook:

Com a palavra, Francisco Frondizi:

Onde hoje funciona o Tikal, durante mais de 10 anos funcionou a Pousada do Fernando e seu místico bar Sobrenatural. Nessa época o acesso à Península era somente por Barra Grande de barco, ou por Itacaré de balsa. Algodões era uma praia realmente isolada e de passagem. Mas os poucos que conheciam o Sobrenatural se apaixonavam e voltavam a cada verão.

Eu fui à Península pela primeira vez em 2002 e em 2005 voltei com a ideia fixa de comprar um terreno por lá. Construi uma casa e passei a frequentar cada vez mais. Durante alguns verões fui cliente do bar Sobrenatural, onde hoje funciona o Tikal Praia Bar. Em 2011 fiquei sabendo que o terreno tinha sido vendido e que o Sobrenatural tinha “acabado”. Liguei para um amigo corretor de imóveis para perguntar quem tinha comprado o terreno, e que se o Sobrenatural fosse fechar eu queria manter aquele lugar funcionando. Ele me disse que era uma cara da minha idade, com quem eu certamente me daria bem.

Liguei para o Gabriel e rapidamente nos entendemos. Gostávamos de house music, viajar, por acaso tínhamos estado no mesmo festival em 2005 na Europa. Várias conexões e ele aceitou minha proposta: eu e minha namorada na época, mais um casal de amigos, iríamos arrendar o Sobrenatural e manter aquela magia funcionando.

Quando descobrimos que o Paralelo 14ºSul passava por Machu Pichu, Alto Paraíso, e a região de Algodões, o nome estava dado: Paralelo 14. Além do nome dado, a mística do lugar também ganhou mais uma explicação. O Paralelo 14 manteve a proposta do Sobrenatural, com entradas mais simples, bangalôs de piaçava, e um local perfeito para passar um dia na praia. Para o ano seguinte o Gabriel me apresentou o projeto do Tikal e chamou para participar. O restaurante ganharia um deck e uma estrutura mais internacional. A proposta era fazer mais festas do que só funcionar durante o dia. De lá pra cá a nossa sociedade se consolidou, o Tikal cresceu e já foram 7 verões de história.

Com certeza o fato dos sócios serem apaixonados por Algodões acima de tudo, fez com o que o negócio se desenvolvesse com mais carinho e cuidado; o que por sua vez culminou em longevidade, boa relação com a comunidade local, sustentabilidade, fomento do desenvolvimento econômico-social da região e muitos outros atributos diferentes de diversas “festas” de réveillon que exploram paraísos Brasil afora por 1 e 2 anos e depois vão embora. A relação aqui é duradoura e envolve paixão pela natureza local.

A MÚSICA CONECTA.

 

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