Se no nosso último episódio do Soul Beats falamos sobre lendas do Drum’n bass, dessa vez vamos trazer influências mais recentes, porém não menos relevantes para o cenário atual da vertente. A trajetória do Commix é um tanto peculiar, já que o projeto – que hoje é representado por apenas um artista – iniciou com três participantes que se conheceram surpreendentemente em uma competição de Pokemon!
George Levings, Guy Brewer e Conrad Whittle eram três jovens de Cambridge quando iniciaram o projeto, em 2002. Não demorou muito para que começassem a produzir faixas que foram logo descobertas por gravadoras como Creative Source, Brand.nu e Good Looking Records. Mesmo no início da carreira, o Commix apresentou músicas reconhecidas até hoje como Herbie e Feel Something.
Um pouco depois, Conrad Whittle deixou o projeto, que continuou despontando no mercado assinando com uma das gravadoras mais importantes da época, a Metalheadz. Neste período, a então dupla lançou alguns singles, o álbum de estréia The Winter of Content em 2005 e dois anos depois o Call to Mind, que lhes renderam ainda mais prestígio entre público e profissionais do mercado.
Muito se falava sobre a sonoridade distinta da dupla dos demais artistas de drum’n bass, pois suas influências musicais eram voltadas ao Techno, House e Funk. George Levings era multi instrumentista antes mesmo do início do projeto, enquanto Guy Brewer já possuía uma ampla pesquisa musical. Mas, em 2012 o Commix passou por mais uma ruptura e Brewer abandonou a dupla, sendo que, desde então, apenas Levings permanece.
Depois de um breve hiato, Levings voltou a produzir trazendo uma linha mais experimental, misturando o tradicional Drum’n bass com influências das batidas 4×4, reforçando sua reputação como um dos artistas mais respeitados da cena atual.
A música conecta.
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