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A música conecta

CEO da Live Nation espera shows em grande escala para o próximo verão do Hemisfério Norte

Já faz algum tempo que o CEO da gigante produtora Live Nation, Michael Rapino, tem se mostrado otimista em relação à retomada de grandes shows e festivais para 2021, mas parece que esse sentimento já transpassou a barreira da esperança por ali. Em uma teleconferência de investidores, no dia 5 de novembro, o líder disse que espera que os shows retornem em escala no próximo ano, o que, claro, vai oscilar de acordo com a realidade de cada região. Ainda que tenha colocado a flexibilização como um item primordial para o planejamento, a Live Nation está trabalhando com os promotores em um roteiro para voltar a viver com segurança, encorajados pelos avanços da ciência sobre a promessa de vacinas para a COVID-19, ainda em 2021.

“De procedimentos de limpeza do local à políticas amigáveis ​​aos torcedores na compra de ingressos e as opções de teste mais recentes: estamos estabelecendo padrões que darão aos fãs, equipes e artistas tranquilidade antes, durante e depois do show”, afirma. Mesmo que todos nós acabemos depositando fichas nessas afirmações, sabemos que prever o futuro na atual conjuntura ficou ainda mais difícil. Muitos especialistas em turismo e em saúde disseram que as grandes atividades não voltarão até o final de 2021 ou começo de 2022. Isso considerando que tenhamos mais de uma vacina elegível para o próximo ano. A capilaridade aqui envolve bilhões de pessoas em um curto espaço de tempo e isso é novo na história da humanidade. 

Mas, mesmo nas incertezas, planejar é necessário e por isso essa como outras grandes empresas do entretenimento, como a TicketMaster, já estão dando seus passos para um futuro otimista. Boa parte dos eventos que foram adiados pela produtora, tiveram baixa solicitação de reembolso, girando em 17% somente, o que já garante que essas remarcações são altamente esperadas pelo público para um futuro próximo. Além disso, uma cartada de otimismo talvez se faça necessária para os envolvidos, já que a receita da empresa sofreu uma queda avassaladora de 95,1% na receita no terceiro trimestre de 2020. O que sabemos desde já é que, infelizmente, essa retomada não será uma linha reta em constante progressão. Já estamos vendo as oscilações em tempo presente e claramente as ações serão gradativas e cautelosas. 

A música conecta.

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