Sebastien Leger volta a lançar em seu próprio selo, Lost Miracle, ao lado de Tim Green em nova collab. O primeiro projeto entre ambos foi um remix da faixa Forbidden Garden, por Tim, em 2019. E já que a primeira conexão entre eles teve um bom desempenho, sendo hoje a faixa principal no chart da gravadora no Beatport, então por que não repetir?
O francês já possui uma carreira bem estruturada nesses 20 anos de atuação; é um dos nomes presentes nas andanças do emblemático All Day I Dream pelo mundo. O artista segue muito fiel à sua essência, mas aprendeu a acompanhar os movimentos da Dance Music e foi capaz de entregar para o mainstream e para o underground sem que isso soasse estranho. Tim Green por sua vez, já alcançou voos importantes na carreira, encabeçando inclusive algumas premiações mais pomposas, como o Melhor Produtor Revelação no DJ Mag Awards de 2010. Isso inquestionavelmente o lapidou mais rapidamente e abriu muitas portas a esse artista que recebeu seu chamado na juventude ao reconhecer alguns dos samples usados pelo Daft Punk. Nada mal.
A gravadora de Leger é recém chegada nesse universo, tendo mais ou menos um ano de vida. Mesmo estando na cabeça há mais tempo, foi somente ano passado que ele, ao reviver algumas de suas criações antigas, sentiu a necessidade de criar algo mais direcionado. Vale destacarmos aqui que o case da gravadora tem também uma curadoria visual interessante, já que o label head é um entusiasta no quesito arte, principalmente com viés oriental, temática essa que você irá perceber ao observar as capas dos projetos.
Em Moho encontraremos duas faixas: a primeira na colaboração entre ambos, Embre, seguida da produção de Tim Green que leva o nome do EP. O conjunto da obra contempla o House que mistura as linhas profundas à sutileza progressiva, junto das características melódicas atuais. Segue as tendências do mercado fonográfico, mas sem perder as visões de mundo de cada artista.
A música conecta.