A maioria dos artistas que utilizam pseudônimos tem boas histórias por trás do nome que carregam em suas carreiras. Uma boa lembrança, trocadilhos espertos, heranças familiares e por aí vai. Muitos desses pseudônimos geram uma certa curiosidade, é verdade, e Mangabey é um desses, já que seu significado se relaciona com espécies de macacos encontrados no Senegal e Gana. Mas por que será que Jose Fehner, o artista por trás do projeto, escolheu esse nome?
A resposta é bem interessante: Fehner escolheu Mangabey pois acredita que o macaco diz muito sobre ele, pela combinação de proximidade do animal com o homem, porém em seu estado selvagem. Ele admira a ideia de vínculo entre seres humanos e, por outro lado, a liberdade e certa animalidade presente na dança e na música eletrônica. Mas já que o que realmente importa por aqui é a música e o artista em si, vamos a eles.
Mangabey iniciou seu projeto em 2013, porém sua relação com a música vem desde muito pequeno, quando acompanhava seu tio que trabalhava nesse ramo. Fez aulas de piano, trabalhou em produções de Hip Hop e Jazz até que descobriu o poder dos sintetizadores. Foi paixão a primeira vista. Para ele, os sintetizadores são uma extensão de tudo o que aprendeu, mas lhe dando infinitas possibilidades, desde sua atmosfera até experimentações rítmicas. E dentro desse background sonoro, a cultura eletrônica não poderia levá-lo a outro estilo senão a House Music.
Mas antes de se intitular Mangabey, Fehner iniciou o coletivo Boussole Record, que nasceu de união de amigos do ensino médio. A intenção era levar as sonoridades dos artistas para o público através de festas que foram muito bem recebidas pelo público. Após alguns anos o coletivo tornou-se uma gravadora e daí pra frente o trabalho de Mangabey vem crescendo exponencialmente chamando atenção de labels consagradas da House Music, que tem impulsionado sua carreira cada vez mais para outros continentes.
Seu estilo, que carrega soul, funk e jazz aliado a um bom groove, o levou a lançar faixas em gravadoras além de sua própria, como Apparel Music e Toy Tonics. Essa última, que é uma das grandes referências da House Music atualmente, abraçou o artista, sendo a grande impulsionadora do seu trabalho atualmente. Ele também já emplacou tracks em colaboração com Folamour, Fouk e Rick Wade, artistas aclamados dentro do estilo e que carregam posições de muito conceito no cenário.
Sete anos de estrada e Mangabey já conquistou uma posição de muito respeito perante o público e colegas de trabalho. A contar pela sua história e caminho percorrido até aqui, parece que este nome estará no radar dos amantes do house por tempo indeterminado.
A música conecta.
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