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Alataj Talks | Qual o futuro do tech house a nível internacional?

Por Alan Medeiros em Alataj Talks 15.01.2018

Existem alguns assuntos que naturalmente despertam mais o interesse do público. Quando temos a oportunidade de entrevistar um artista referência no meio, é natural que procuramos abordar de forma criativa esses principais tópicos. Mas e se tivessemos um canal para compilar respostas de alguns dos principais profissionais do cenário nacional e internacional em torno de um mesmo assunto? Agora temos: bem vindo ao Alataj Talks.

A nova coluna do Alataj convida profissionais de destaque da nossa indústria para expor suas opiniões relacionadas a um determinado assunto. O ponto de partida aconteceu com a pergunta: Qual o futuro do tech house a nível internacional? O estilo, tradicionalmente muito bem aceito pelas pistas brasileiras, vive um momento de transição, principalmente por conta da “invasão” de DJs e produtores de outros estilos com maior aceitação popular, que agora estão investindo suas faixas na vertente.

Para esse primeiro Alataj Talks, convidamos Albuquerque, Rafael Bado, Dakar, Mar-T, Flashmob, Sidney Charles, Rodrigo Ferrari e o duo Fancy Inc para expor seus pontos de vista. Confira abaixo a opinião de cada um:

Albuquerque

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Eu entendo que desde que o house tomou as pistas de dança no começo dos anos 90, o tech house sempre esteve lá com sua estética futurista e agressiva. A musica eletrônica já provou muitas vezes que é cíclica e esse é o segundo ”boom” do tech house que eu vivo não é novidade, provavelmente já houveram 2 ou mais antes. Quando isso acontece, fica clara a diferença entre as fórmulas prontas e batidas que existem em qualquer gênero e o ”puro sangue”que toca a alma, mexe com os sentidos e te faz querer mais.

O tech house muitas vezes é traiçoeiro pros DJs sem background. Sua intensidade pode enganar um Disc Jockey principiante que se deixa levar apenas pela força e não pela sensação. Um tech house bem tocado pode muito bem ter toques do deep, do progressive e claro, do seu primo nervoso, o techno. Pra mim o futuro do tech house é mais que promissor. Muito mais que snare rolls sem fim e hi hats abertos que rasgam o tímpano dos desavisados, o encaixe de elementos inteligentes que fazem seu corpo mexer estão longe de serem esgotados no estilo. O buraco de ar entre as notas de baixo e o kick, o vocal sutil que na repetição te faz voar longe, a percussão que inquieta o quadril das gatas na pista… sim o mundo ainda vai ouvir muito tech house bom!

Dakar

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