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A música conecta

Music Tech | O que muda no seu consumo: tecnologias de entretenimento

Por Fernanda Mello em Music Tech 25.10.2018

A ficção sempre manteve nossas cabeças ligadas no futuro: filmes como Ready! Player One de Spielberg, cartoons com os Jetsons cozinhando comidas futurísticas ou mesmo o clássico De Volta para o Futuro mostram para gente um futuro incerto e cheio de dúvidas com relação ao consumo que vão desde as finanças (Blokchain) ao cinema pessoal (Virtual Reality).

A indústria da música eletrônica quase sempre se mostrou flexível e com uma maior aderência as novidades, especialmente no underground, onde constantemente houve uma espécie de laboratório para que essas tecnologias pudessem atender a grande massa.

Podemos ver exemplos na Europa onde já se pode pagar por cripto-moedas tanto um ticket de festival quanto o consumo no bar. Assim como a exemplos de software já focados para evento, como o CHORUS, que possibilita a interação com até 6 pessoas em uma plataforma que traduz em números binários um evento presencial. Além disso, há o uso de streaming ao vivo em 360 graus, já testado no grande festival de inovação e tecnologia de Austin, SXSW, e já utilizado em shows que são patrocinados por grandes nomes do hip hop.

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Indo muito além dos eventos, já consumimos com frequência a mineração de dados, que pode ser vista em plataformas como YouTube Music assim como no Spotify. Porém, sempre é necessário lembrar que apesar do nosso consumo já ser em códigos disponíveis a interação com o machine learning e o entendimento máquina vs humano é presente visto que a máquina vai precisar de uma pessoa para ensinar os comportamentos do consumidor final.

Em machine learning vemos exemplos de BO, robôs usados para interagir com o público para responder perguntas que os produtores já se cansaram de dar. Afinal, produzir um evento vai muito além do dia do próprio. Se existe a facilidade de automatização de resposta para o público, porque não?

Mesmo que esses tipos de tecnologias estejam apenas no consumidor final, porque não citarmos o uso de robôs para compor música, a exemplo do Watson, da IBM que participa de diversas minerações de dados e até mesmo já compôs uma música apenas com a referência de outras músicas mais ouvidas em um certo período de tempo.

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Essa coluna mensal vem com o objetivo de desmitificar e informar ao leitor todas essas tecnologias e o que podemos esperar delas daqui para frente. Assim, construiremos um guia de pesquisa para pessoas que se interessem ou queiram entender mais sobre esse novo mundo dessas novas formas de de consumo no entretenimento.

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