Respire fundo, mergulhe e acredite que você pode chegar cada vez mais longe. O núcleo da Seas tem demonstrado que fôlego não falta para entregar o melhor ao seu público a cada evento realizado. Todos os esforços foram tomados por cada membro do coletivo para que a última edição se tornasse uma das maiores e mais lembradas de sua história, posicionando o label na rota das principais festas independentes do Brasil.
O Seas Festival, primeira festa assinada com este formato, teve tudo para ser brilhante e inesquecível. E foi. Três palcos muito bem distribuídos com uma curadoria super assertiva, artistas que realmente deram tudo o que podiam em suas apresentações, bares, opções gastronômicas e ativações para todas as tribos e, claro, um público enérgico e apaixonado pela proposta festiva oferecida com maestria mais uma vez pela Seas.
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O rolê começou cedo, às 19h, logo após os últimos raios de sol deixarem de aparecer, dando lugar ao brilho da lua enquanto uma fila se formava na entrada do Espaço Garden, local que vem se tornando um dos mais tradicionais da Seas — foi o terceiro evento por lá. Antes mesmo de estar dentro do espaço, a decoração temática e o cuidado com os detalhes já chamava a atenção de quem chegava. Redes de pesca, luzes e bandeiras sinalizavam a entrada da embarcação aos marujos.
Na pista principal, o público pode conferir seis atrações, começando por Niehues, um b2b entre Classmatic & Pemax, o headlabel Nezello, HNQO e, responsável por dar os toques finais a festa estava o duo mais houseiro do Brasil, Anhanguera. Pista lotada do início ao fim, mas sem nenhum aperto, todos dançavam em sintonia, como uma ondulação no mar marchando em direção à costa em perfeita harmonia.
Teve muito som de alto nível também na pista assinada pelo núcleo detroit.br, fazendo a cabeça dos fãs de techno da primeira até a última hora do festival. A pista foi aberta com Hetich, em seguida recebeu Danee, que passou o bastão para o lendário DJ Murphy, encerrando com Eduardo M. Estava quente, intenso, mas nada que tirasse o prazer de ver e ouvir ótimas apresentações dos DJs que lá estavam. Quem preferia a brisa de ar fresco ficou mais pela Marujos, cabine que contou com alguns residentes do label e outros artistas convidados: teve Agave, Küste, Loos, Gromma e a rainha Aninha.
Sinergia é uma palavra que resume muito bem o que foi o Seas festival, entrega de ambos os lados. Música de todos lados. Mas tudo bem se você não foi, porque pela história que está sendo escrita ainda tem muito mais pela frente. A Seas vem ganhando corpo a cada edição, conquistando um número maior de fãs que não querem apenas participar de mais um evento de música eletrônica, e sim viver uma experiência que possa ser lembrada e descrita como uma das mais completas vindas de um festival independente. O mercado precisa disso e a Seas está entregando.
+++ Saiba mais aqui sobre a história do núcleo
Não conhece ainda? Ou quer mais uma dose reforçada de musicalidade? Sábado, dia 17, uma nova edição acontece novamente no Espaço Garden e será capitaneada por um dos maiores nomes da cena eletrônica underground do Brasil: Renato Ratier! Ao lado deste gigante, também se apresentam Danee, Ruhan, Marc e Tavares, som que virá do poderoso sound system Pure Groove. Confira mais no evento e não deixe de participar, porque o mar vai estar pra peixe. E dos grandes.
A música conecta.