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A música conecta

Alataj entrevista German Brigante

Por Alan Medeiros em Entrevistas 19.04.2018

A escola espanhola do tech house possui uma representatividade muito grande no atual cenário internacional da música eletrônica. Nomes como Cuartero, Mar-T, Dennis Cruz e German Brigante possuem currículos do melhor nível e estão constantemente em tour pelos quatro cantos do globo. O último deles estará pelo Brasil esse fim de semana e abaixo, convidamos você a conhecer um pouco mais sobre este talentoso artista.

O nome que remete a uma descendência alemã pode até enganar, mas a energia e o calor de seu som não negam sua origem espanhola. German Brigante é um artista muito respeitado dentro da atual cena tech house europeia e cada vez mais seu perfil sonoro tem caído nas graças do público sul-americano também. O catálogo de lançamentos é um show a parte e inclui trabalhos em labels do calibre de Dirtybird, Suara, Get Physical, Exploited Ghetto e Diynamic, por onde lançou um de seus maiores sucessos, a faixa Mango.

Amanhã, German toca na pista do Chakra, no showcase do label brasileiro Pyramid Waves, comandado por Andre Gazolla e Ricardo Farhat. Antes disso, falamos com exclusividade com ele. Confira a seguir:

Alataj: Olá, German! Percebo que o tech house se desenvolveu muito na Espanha nos últimos anos. Como você avalia o atual momento desse cenário no país?

German Brigante: Olá! Sim, parece que o número de festivais de tech house está crescendo nos últimos anos e há mais artistas espanhóis no cenário internacional.

Seu trabalho como um todo é muito conectado com o dance floor. Na sua visão, a principal função do DJ numa noite é colocar as pessoas para dançar?

Claro, esses eram os valores quando comecei a tocar. Então é isso que tento fazer toda vez que toco.

Sem dúvidas um dos highlights de sua carreira são os diversos lançamentos por gravadoras de renome no cenário internacional. De que forma esses selos que você trabalha contribuíram para sua formação enquanto artista?

Lançar em um selo renomado é a melhor maneira de se expor internacionalmente. Vai ajudar sua música a chegar em mais pessoas.

Uma nova geração de produtores tem repaginado a cena da house music ao lado de medalhões do estilo. Você também tem sentido isso? Atualmente, você acha que seu som tem se aproximado mais do house ou do techno? Isso faz alguma diferença pra você?

Sim, existe uma boa nova geração de produtores. Meu som está mais perto de deep ou tech house do que techno.

Você está prestes a desembarcar novamente no Brasil, não é mesmo? Quais são as melhores memórias que você carrega daqui? Como está a expectativa para essa nova passagem?

Sim, estou prestes a desembarcar no Brasil. Tenho muitas lembranças boas no Rio, São Paulo, Brasília, Londrina, Caxias do Sul. Eu me sinto em casa no país, então tenho certeza que será uma turnê divertida.

Equilibrar uma agenda profissional junto a pessoal é uma tarefa ingrata e muito difícil. Como você busca fazer isso? De alguma maneira, você não sente que os dias, meses anos estão passando cada vez mais rápido?

Sim, esta é uma das tarefas mais difíceis da profissão, principalmente quando você tem um filho. Então eu tento aproveitar o tempo que tenho em casa da melhor maneira possível. Mas você está certo, o tempo voa.

Falando um pouco sobre sua experiência como DJ em grandes clubs e festivais… quais são suas melhores lembranças?

Eu tenho muitas lembranças boas em festivais e clubes, mas para mim o que realmente importa é o carinho que as pessoas me mostram em todas as cidades.

Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

Depois da minha família, significa tudo para mim.

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