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A música conecta

Alataj entrevista Kleber

Por Alan Medeiros em Entrevistas 21.09.2018

Não é de hoje que Kleber figura entre os produtores mais regulares do Brasil. Ano após ano o produtor paulista empurra seus lançamentos em alguns selos reconhecidos pelo seu caráter formador de secret weapons – Crash, Doppelgaenger, Eichtal Recordings e Inexplikable são alguns bons exemplos desse perfil. Paralelamente a isso, ele também mantém uma forte parceria com Anderson Noise que já resultou em diversas collabs e lançamentos pela Noise Music.

Desde o fim de 2016, Kleber comanda a Urban Soul ao lado de tarter e nesse período sua presença no circuito das principais festas brasileiras tem aumentado de forma significativa. Hoje ele já conta com passagens por clubs como Vibe e D-EDGE e nesse fim de semana se prepara para um debut especial: El Fortin em Porto Belo. O DJ e produtor paulista será o responsável por abrir os trabalhos em uma noite que ainda conta com Victor Ruiz b2b Any Mello, Fabo e Touchtalk no Main Stage do club.

Aproveitamos o seu retorno para terras catarinenses e o convidamos para um bate-papo exclusivo às vésperas dessa esperada gig. Confira um pouco do que rolou abaixo:

Alataj: Olá, Kleber! Tudo bem? Você é um artista que possui uma experiência de longa data no estúdio. Atualmente, como esses anos de aprendizado e estudo facilitam o seu processo criativo?

Tudo ótimo. Com todo esse tempo você acaba ficando experiente, já ciente do processo em que se adapta melhor de como fazer fluir as coisas dentro do estúdio. Mas estou sempre aprendendo e nunca canso disso.

2 – Seu estilo musical flutua entre o techno e uma atmosfera mais tech house bem puxada ao dance floor. Na sua visão, qual a principal mensagem que você busca transmitir através desses dois estilos?

Isso mesmo, gosto de construir sets entre esses 2 estilos e sempre tento passar algo com bastante energia para que todos que estão na pista possam, não apenas se divertir, mas também ter uma conexão real com tudo aquilo que estou transmitindo.

3 – São Paulo vive um momento especial com diversos eventos acontecendo simultaneamente e uma cena mais fortalecida do que nunca. Pra você, quão inspirador tem sido estar próximo desse movimento?

É muito gratificante ver tudo isso crescendo com maturidade, pois observo e participo deste crescimento há mais de 10 anos já. Como na vida a música em si não é diferente, estamos em constante evolução sempre para melhorar ainda mais e na nossa cena é isso que vem acontecendo.

4 – Mais de um ano após o showcase da Urban Soul em Itajaí, você retorna a Santa Catarina para tocar pela primeira vez no El Fortin. O que você está preparando para essa gig?

Estou super feliz por voltar à Santa Catarina novamente e claro que estou mega ansioso para esta data. Como em toda gig sempre preparo algo diferente para me apresentar e no El Fortin, como irei fazer o warm up da noite, estou preparando algo bem especial com muitas novidades.

5 – Na sua visão, o que fez o techno crescer tão fortemente no Brasil nos últimos anos? Como você projeto o estilo em nossas pistas?

Cresceu fortemente pois os clubs e os promoters tem apostado forte no estilo e grandes nomes estão se apresentando por aqui. Isso sem contar os grandes festivais de techno do Brasil que ajudaram e muito a divulgar o gênero no país. Torço para que esse número de festas e festivais siga aumentando.

6 – Sobre a Urban Soul: qual o balanço do trabalho realizado até aqui? O que motiva vocês a seguir em frente?

Estamos trabalhando duro nos lançamentos e nos eventos futuros, teremos agora o próximo laçamento ainda este mês assinado pelo Mau Maioli que nos entregou um belo trabalho com ótimos remixes do tarter, VÂntonio e Against the Time. O que nos motiva é o nosso amor pela música.

7 – Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

Tudo. A música pra mim tem um enorme significado na minha vida. Ela realmente me completa.

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