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A música conecta

Melodia e sentimento, conheça MOOV!

Por Alan Medeiros em Entrevistas 26.06.2015

MOOV representa uma importante evolução na vida do DJ e produtor Murilo de Oliveira. Com mais de 10 anos de carreira sob a alcunha de Mori.low, ele está disposto a deixar boa parte do que conquistou para trás e se aventurar em novas praias. Grande parte dessa motivação surgiu junto com o avanço dos estudos em produção musical. Os últimos anos foram marcados por muito tempo de dedicação no estúdio. Hoje, ele afirma que finalmente encontrou o estilo de som que o completa. Recém assinado com UP Bookings, MOOV promete uma agenda agitada de gigs e releases para o segundo semestre. Isso inclui apresentações importantes no Sul do Brasil e um EP de originais pela nossa Alaplay Records. Tivemos um breve bate papo com ele para entender um pouco mais o momento atual de sua carreira.

1 – Olá, MOOV, muito obrigado por falar conosco. Vamos começar falando a respeito de como foi sua iniciação na cena eletrônica. Sabemos que você tem mais de 10 anos de carreira a frente de outros projetos e já participou ativamente da construção da cena local.

Primeiramente gostaria de agradecer pela oportunidade de poder falar sobre meu novo projeto com vocês do Alataj. Acompanho o trabalho de todos ai desde o começo e sei de toda a batalha e do amor pela nossa música eletrônica. Hoje com certeza vocês são um dos portais mais completos e verdadeiros sobre o gênero eletrônico no sul do nosso país.
A minha iniciação na cena foi algo que aconteceu super naturalmente. Sempre gostei e ouvi muita música eletrônica. Comprava cd’s, ouvia programas de rádio e quando comecei a ter acessar a internet, tudo ficou mais fácil, passava muitas madrugadas baixando vídeos, tracks e conhecendo mais sobre tudo que envolvia a música eletrônica. No ano de 2004 comprei meu primeiro par de cdj e um mixer e de lá pra cá já foram mais de 11 anos tocando. Nos 3 últimos tenho me dedicado bastante, estudado e participado mais ativamente da cena.

2 – Como foi o processo de transição do projeto Mori.low para o MOOV?

Demorei um pouco para decidir sobre esta mudança, mas quando decidi, entrei de corpo e alma no projeto. Estava necessitando dessa reformulação, desse renascimento. Mori.low estava um pouco cansado e descontente. Não posso deixar de ser grato por tudo de bom e de maravilhoso que aconteceu com o antigo projeto. Gigs fantásticas, amigos, apoio foi tudo bom demais.

3 – Grande parte da responsabilidade por essa transição foi o fato de você ter começado a produzir. Quais são suas principais referências nacionais e internacionais quando você entra no estúdio?

Com certeza o novo projeto começou a nascer quando iniciou meu envolvimento com a produção musical. Gosto muito de fazer sons mais melódicos e bem trabalhados. Com muita dificuldade consegui algumas vezes inserir algumas faixas nessa linha em meus sets, e essa sonoridade é o que realmente me faz bem, sinto muito prazer ouvindo, tocando e produzindo algo assim.
No Brasil, admiro muito o trabalho do produtor paulista Lucas Magalhães e estou curtindo muito essa nova fase do projeto Sonic Future. Os produtores internacionais que mais me inspiram são Tale Of Us, Dixon, Marc Romboy, Stephan Bodzin, Third Son e Olivier Giacomotto.

4 – Quais os planos para o restante de 2015? Gigs, lançamentos, o que vem por aí?

Muito estudo e muito estúdio, esse é o foco nesse 2015. Trabalhar bem a sonoridade e a identidade do projeto. Fechei contrato com agencia UP Bookings que esta já trabalhando em boas gigs para mim, mas tudo com bastante calma, deixando tudo acontecer naturalmente. Já tenho alguns lançamentos agendados para os próximos meses e estou muito confiante. Os feedbacks sobre meu som estão muito bons, estou conseguindo alcançar bons resultados e isso é muito gratificante.

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